Medidas adoptadas para evitar desconto de cuidados médicos: evitar barreiras de acesso, termos de validade ou vencidos, exigências de exames ou carga, uso de ARV com outros medicamentos, perdas de medicamentos e insumos, isolamento, critérios de prescrição e tratamento preventivo.
O Ministério da Saúde divulgou hoje uma nota que visa eliminar as restrições de acesso aos antirretrovirais para pacientes HIV e hepatites durante o período de calamidade pública no estado do Rio Grande do Sul.
Essa medida é de extrema importância para garantir o tratamento adequado e contínuo das pessoas vivendo com HIV ou Aids e pacientes HIV e hepatites no estado, assegurando que tenham acesso aos medicamentos necessários para o controle de suas condições de saúde.
Medidas para garantir acesso ao tratamento para pacientes HIV e hepatites
A medida recente visa assegurar que os pacientes HIV e hepatites tenham acesso contínuo ao tratamento, mesmo que estejam fora do estado. Agora, é possível obter os medicamentos com receita médica sem data de validade ou com a validade vencida, sem a necessidade de realizar exames de carga viral. Essa decisão foi tomada após relatos de dificuldades por parte de pessoas vivendo com HIV ou Aids e hepatite no estado.
Compromisso com a saúde da população
O diretor do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi), Draurio Barreira, enfatizou a importância de manter essas ações em vigor para evitar agravos à saúde dos pacientes. A situação epidemiológica dessas doenças não pode ser negligenciada, especialmente em meio a outros desafios enfrentados pelo Rio Grande do Sul.
Orientações para o uso de medicamentos ARV
O Ministério da Saúde também orientou que, na ausência dos medicamentos lamivudina 150mg e dolutegravir 50mg em apresentação isolada, as pessoas vivendo com HIV ou Aids devem receber a dose fixa combinada de lamivudina 300mg + dolutegravir 50mg, independentemente da faixa etária e do uso de outros ARV concomitantes.
Gestão logística e atenção especial
O Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (Siclom) foi ajustado para atender a essa nova situação, garantindo o fornecimento adequado dos medicamentos. Além disso, é solicitada atenção especial às gestantes vivendo com HIV ou em tratamento para sífilis e hepatite C.
Medidas adicionais em meio à calamidade
Diante da situação de calamidade no Rio Grande do Sul, o ministério realizou um levantamento das perdas de medicamentos e insumos de diagnóstico e prevenção, buscando agilizar a reposição do estoque. A Coordenação-Geral de Vigilância de Tuberculose e Micoses Endêmicas (CGTM) adiantou o envio de medicamentos para micoses na região e está preparando orientações sobre isolamento e critérios para prescrição de tratamento preventivo para tuberculose em abrigos.
Fonte: @ Agencia Brasil
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