Perkins Rocha representava a campanha de Marína Corina Machado e Edmundo González no Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela. Prisões arbitrárias preocupam a comunidade internacional.
Perkins Rocha, advogado e coordenador jurídico da oposição da Venezuela, foi alvo de prisões nesta terça-feira (27). A líder opositora María Corina Machado confirmou a informação. As razões das prisões não foram reveladas pelo governo venezuelano. Rocha, que também atuava em nome do Comando Nacional de Campanha de Corina Machado e Edmundo González perante o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), está detido.
A situação de prisões de Perkins Rocha, advogado da oposição na Venezuela, causou preocupação entre ativistas de direitos humanos. A líder María Corina Machado, que denunciou as detenções, pediu a libertação imediata de Rocha. A falta de transparência do governo venezuelano em relação às detenções levanta questionamentos sobre o respeito ao Estado de Direito no país.
Prisões: Líder da oposição denuncia violações dos direitos humanos
Em uma declaração recente, a líder da oposição expressou sua preocupação com as detenções arbitrárias que têm ocorrido no país. Corina Machado, em uma postagem nas redes sociais, destacou a importância de defender os direitos dos detidos, chamando atenção para a necessidade de justiça e transparência. Ela descreveu o advogado como um homem justo, valente, inteligente e generoso, ressaltando a importância de permanecer firme diante das adversidades.
Nesta terça-feira, a situação se intensificou com novas prisões sendo realizadas pelas autoridades. A oposição tem denunciado repetidamente as violações dos direitos humanos e a falta de transparência no sistema judicial. Desde a eleição presidencial, em que Nicolás Maduro foi proclamado reeleito para um terceiro mandato, as detenções arbitrárias têm se multiplicado, gerando preocupação dentro e fora do país.
A comunidade internacional tem pressionado as autoridades venezuelanas a agirem com transparência e a divulgarem as atas eleitorais para garantir a legitimidade do processo. No entanto, as solicitações têm sido em vão, com o Conselho Nacional Eleitoral ainda mantendo os documentos em sigilo. Enquanto isso, a Suprema Corte, sob influência do regime chavista, declarou a vitória de Nicolás Maduro, sem permitir a participação da oposição no processo de verificação.
Prisões arbitrárias e violações dos direitos humanos continuam a ser uma preocupação central para a oposição e para a comunidade internacional. A luta por justiça e liberdade persiste, com a esperança de que a verdade prevaleça e que os direitos de todos os detidos sejam respeitados. A pressão sobre as autoridades venezuelanas aumenta, enquanto a oposição se mantém firme em sua busca por transparência e respeito aos direitos fundamentais.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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