Ministro Alexandre de Moraes (STF) liberou provisóriamente coronel Marcelo Câmara (Exército), investigado por intentar golpe, ex-assessor Bolsonaro, relacionado a crime eleitoral em Brasília, 8 de janeiro de 2023. Vara de Execuções Penais, Interpol, fugitivos, condenados. Coronel Câmara, golpista, tornozeleira eletrônica, exigência PL.
O ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal, decidiu conceder liberdade provisória ao coronel do Exército Marcelo Câmara, que está sendo investigado por suposto envolvimento na intentona golpista de 8 de janeiro. Câmara é ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), conforme reportagem do jornal Folha de S.Paulo.
A decisão do ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal, em liberar o coronel investigado está gerando controvérsias em Brasília. Além disso, a Vara de Execuções Penais emitiu um alerta à Interpol sobre possíveis condenados e fugitivos ligados aos crimes da intentona. A liberdade provisória concedida por Moraes está prevista para ser revista em 2023, deixando a população em alerta sobre possíveis desdobramentos related.
Alexandre Moraes, liberdade provisória: ministro do Supremo Tribunal Federal concede decisão polêmica
Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal, causou controvérsia ao conceder liberdade provisória a um coronel investigado por sua suposta participação em uma intentona golpista. A decisão do ministro incluiu a exigência de que o militar da reserva utilize tornozeleira eletrônica e não se ausente de Brasília, além de manter contato restrito com outros investigados. Adicionalmente, o coronel terá que comparecer regularmente à Vara de Execuções Penais do Distrito Federal.
Nos últimos dias, Alexandre Moraes já havia determinado a soltura de cinco coroneis de alta patente da Polícia Militar do DF, responsáveis pela segurança durante os atos ocorridos em 8 de janeiro de 2023. Os golpistas fugitivos que escaparam da justiça tiveram seus nomes incluídos na lista da Interpol, por ordem do ministro.
Entre os dias 14 e 17 deste mês, Alexandre de Moraes emitiu um total de 47 mandados de prisão, visando capturar 40 condenados e sete investigados pelos atos golpistas de 8 de janeiro e outros crimes relacionados às eleições de 2022. A atuação firme do ministro tem gerado debates acalorados e levantado questões sobre a aplicação da lei em casos tão sensíveis.
Fonte: © Conjur
Comentários sobre este artigo