Alimentos ultraprocessados prejudicais à saúde: carnes processadas, pão branco, cereais açucarados, batatas fritas, lanches e bebidas açucaradas. Evite ingredientes industriais e fume menos. Consume vitaminas, minerais e fibras para um hábito saudável.
Um estudo relevante indica que a ingestão excessiva de alimentos ultraprocessados pode estar ligada a um risco significativo de morte prematura. O estudo, realizado com mais de 115.000 indivíduos, revelou que aqueles que consumiram em grande quantidade alimentos ultraprocessados, como carnes processadas, opções açucaradas para o café da manhã e bebidas adoçadas artificialmente, apresentaram maior probabilidade de falecer precocemente. Essa pesquisa, divulgada recentemente no periódico BMJ, reforça a crescente evidência que associa os alimentos ultraprocessados a uma variedade de problemas de saúde, incluindo a mortalidade precoce.
Os alimentos industrializados ocupam uma ampla gama de produtos, que vão desde biscoitos, salgadinhos e batatas fritas até cachorros-quentes, pão branco e refeições congeladas. Esses alimentos de alto teor de amido e alimentos precooked or prepared têm sido apontados como contribuintes significativos para questões de saúde pública, exigindo uma reflexão mais profunda sobre os padrões de consumo alimentar e seus impactos a longo prazo. É essencial promover escolhas alimentares mais saudáveis e conscientes para garantir uma vida mais longa e saudável.
Impacto do Alto Consumo de Alimentos Ultraprocessados na Saúde
Os alimentos industrializados, alimentos precooked or prepared e alimentos de alto teor de amido são frequentemente associados a hábitos não saudáveis, como fumar menos e ser fisicamente inativo. Especialmente ultraprocessados, esses alimentos incluem carnes processadas, pão branco, cereais açucarados, batatas fritas, lanches açucarados, bebidas açucaradas e adoçadas artificialmente. Eles são formulados para alcançar um ‘ponto de prazer’ que nos leva a consumir em excesso, mas são pobres em nutrientes essenciais, como vitaminas, minerais e fibras.
Quando se analisa o risco de mortalidade associado ao alto consumo de alimentos ultraprocessados, os estudos revelam que aqueles que consomem mais desses produtos têm uma probabilidade ligeiramente maior de morrer precocemente. Em média, sete porções diárias ou mais desses alimentos estão ligadas a um aumento no risco de mortalidade. Além disso, o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados está relacionado a problemas de saúde cerebral, como doenças neurodegenerativas, incluindo esclerose múltipla, demência e doença de Parkinson.
Certos alimentos ultraprocessados, como carnes processadas, pão branco, cereais açucarados, batatas fritas, lanches açucarados, bebidas açucaradas e adoçadas artificialmente, estão particularmente ligados a danos à saúde. No entanto, os pesquisadores não encontraram um aumento significativo no risco de morte por câncer ou doenças cardiovasculares.
É importante notar que as descobertas desses estudos são baseadas em associações, não em causa e efeito direto. Pessoas que consomem muitos alimentos ultraprocessados tendem a ter outros hábitos não saudáveis, como uma dieta pobre em frutas, vegetais e grãos integrais, além de serem mais propensas a fumar e menos propensas a se exercitar regularmente.
Estudos recentes têm destacado os riscos associados a dietas ricas em alimentos ultraprocessados, incluindo um rápido ganho de peso e um aumento no risco de várias condições de saúde, como câncer, diabetes tipo 2, doenças cardíacas, obesidade, ansiedade, depressão e demência. Além disso, dietas com alto consumo desses alimentos estão relacionadas a um maior risco de morte prematura.
Embora haja limitações nesses estudos, como o tamanho da amostra e a duração da pesquisa, é evidente que reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados e adotar hábitos alimentares mais saudáveis pode ter um impacto positivo significativo na saúde a longo prazo.
Fonte: @ Estadão
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