Região reduziu fome em 5,4 mi em 2 anos com programas de proteção e transferências de renda, com condicionantes agroalimentares.
A América do Sul desempenha um papel fundamental na luta contra a fome global. Iniciativas de proteção social e de distribuição de renda avançadas têm colocado os países da região em evidência, conforme apontado pelo economista-chefe da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o peruano Maximo Torero. ‘A pandemia nos fez retroceder 15 anos em relação à fome’, destacou Torero, ressaltando a importância dos esforços na América do Sul.
Na América Latina, os países sul-americanos têm se destacado como referência no combate à fome. A região do mundo tem implementado programas inovadores que servem de exemplo para outras partes do globo. A colaboração entre os países sul-americanos tem sido fundamental para enfrentar os desafios e garantir a segurança alimentar na América do Sul e além, mostrando o compromisso da região com a erradicação da fome.
América do Sul: 15 Anos de Regressão e Pobreza
São 15 anos de regressão e pobreza na América do Sul, uma região do mundo que passou por desafios significativos. No entanto, o que podemos aprender com essa experiência? Aprendemos que os países sul-americanos implementaram programas de transferências de renda e sistemas de proteção social que desempenharam um papel de destaque na recuperação econômica. Essas iniciativas foram essenciais para reduzir os níveis de fome em 5,4 milhões de pessoas em apenas dois anos.
América Latina e os Programas de Proteção na Região do Mundo
Para o economista Maximo Torero, as transferências de renda com condicionantes, como as adotadas no Brasil, têm um papel fundamental no desenvolvimento humano. Ele destaca que a América do Sul, uma região sem conflitos, optou por investir em seus sistemas agroalimentares, o que tem gerado resultados positivos. Além disso, a América Latina se destaca por possuir um sistema de proteção social bem estabelecido, fruto de anos de aprimoramento.
Desafios e Oportunidades na Redução da Fome
Segundo relatório da FAO, divulgado recentemente, uma em cada 11 pessoas no mundo pode ter enfrentado fome em 2023. No entanto, na América do Sul, houve uma melhoria significativa, com a redução da fome em 5,4 milhões de pessoas. Esses números ressaltam a importância de aprender com as regiões que obtiveram sucesso nessa área e buscar maneiras de melhorar o financiamento da segurança alimentar.
Reflexões e Recomendações para o Futuro
Diante dos desafios atuais, é crucial coordenar de forma eficaz o financiamento existente para otimizar os recursos e evitar desperdícios. Além disso, os doadores devem reconhecer os riscos e incertezas enfrentados pelo setor agroalimentar e buscar formas de mitigar essas questões. A pandemia de covid-19 trouxe à tona a importância de fortalecer os sistemas de proteção social e investir em programas que promovam o desenvolvimento humano e a segurança alimentar em toda a América do Sul.
Fonte: @ Agencia Brasil
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