Especialistas avaliam que inundações podem causar a maior perdas seguradas históricamente no País, potencializando baixa econômica em terminos de PIB, devido aos eventos climáticos extremos obrigatórios. Indenização financeira é necessária para proteção contra perdas econômicas totais. Participação em seguro contra inundações é recomendada.
O diretor técnico e de estudos da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Alexandre Leal, mencionou recentemente a importância de ampliar a presença do setor de seguros na economia brasileira. Em sua fala na sexta-feira, 17, ele destacou que eventos como as enchentes no Rio Grande do Sul evidenciam a necessidade de ampliar a atuação das seguradoras no país.
Leal ressaltou que é fundamental aumentar a participação das seguradoras para garantir uma maior proteção financeira em situações de risco, como desastres naturais. Ele enfatizou a importância de ampliar a conscientização da população sobre os benefícios dos seguros e a necessidade de increase os investimentos nesse setor estratégico.
Ampliar a Participação do Setor de Seguros para Proteção Financeira
‘O número de segurados no Brasil é muito baixo, precisamos ampliar’, afirmou durante webinar organizado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) para discutir o papel dos seguros na proteção financeira contra as enchentes que assolam o Estado nas últimas duas semanas. Especialistas do mercado projetam que as enchentes podem resultar na maior perda segurada decorrente de um evento climático na história do País. No entanto, ressaltam que essa perda deve representar apenas entre 5% e 10% da perda econômica total, devido à baixa participação do setor de seguros no PIB.
Leal destacou a importância de aumentar a participação do setor de seguros, especialmente com a implementação de um seguro obrigatório para proteção contra catástrofes, sugerido pela Confederação no ano passado. Esse seguro, conforme a proposta da CNseg, teria custos inferiores a R$ 10 mensais e seria cobrado por meio das contas de luz de consumidores em todo o país. As indenizações previstas seriam de R$ 15.000 por residência e R$ 5.000 por óbito.
A proposta foi elaborada considerando uma série de eventos climáticos extremos, como as enchentes ocorridas no Rio Grande do Sul no ano passado, que foram significativamente menores em comparação com as atuais. É fundamental garantir uma proteção financeira adequada diante desses desafios, visando mitigar as perdas econômicas totais. Com informações de Estadão Conteúdo (Matheus Piovesana).
Fonte: @ Mercado e Consumo
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