Biografia dramática sobre a cantora/compositora inglesa Amy Winehouse revela suas difíceis experiências pessoais, inspirando letras sinceras e intensas do álbum homônimo (5 Grammy’s): trajetória profissional, história de abuso, álcool, drogas e dependência, turbulenta vida pessoal, perspectiva emocional, conceptuando álbum intempestivo.
O título De volta ao Preto já adianta do que se trata — o álbum homônimo de Amy Winehouse (1983-2011), com mais de 16 milhões de cópias vendidas em todo o mundo. E, de certa forma, a série funciona como um ‘making of’ do disco lançado em 2006.
A cantora britânica Amy Winehouse ganhou fama internacional como uma rainha do soul moderno, com sua voz única e estilo marcante. Sua influência no cenário britânico e inglês da música tornou-a uma figura lendária, cujo legado continua a ecoar até os dias atuais. O álbum Back to Black é uma obra-prima que solidificou Amy como uma das maiores artistas de sua geração.
Uma jornada pela vida de Amy Winehouse
Com ele, a cantora e compositora inglesa Amy Winehouse conquistou cinco Grammys, passando a figurar entre as artistas mulheres com o maior número de estatuetas recebidas em uma única noite, em toda a história do prêmio. Com lançamento nos cinemas previsto para o próximo dia 16 de maio, o drama biográfico refaz a trajetória profissional de Amy, a rainha e ‘bad girl’ do soul britânico, conhecida tanto pela voz e pelas letras carregadas de emoção quanto pelo histórico de abusos de álcool e drogas.
Uma das cantoras mais influentes de sua geração, Amy Winehouse tem a vida revisitada desde a assinatura do seu contrato com a Island Records, aos 17 anos, até a consagração, aos 24 anos, na 50ª edição do Grammy. Sem poder ir a Los Angeles, Amy participou da premiação ao vivo, via satélite, de Londres. Em sua cidade natal, na companhia de amigos e parentes, ela comemorou a conquista de cinco dos seis prêmios disputados com o disco Back to Black. Saiu vitoriosa nas categorias de gravação do ano, canção do ano, artista revelação, melhor álbum vocal de pop e melhor performance feminina vocal de pop.
Amy Winehouse só não venceu como melhor álbum, perdendo para o americano Herbie Hancock, com River: The Joni Letters. Para entender como nasceu o disco, inspirado em bandas femininas da década de 60, como The Velvelettes e The Shangri-Las, basta acompanhar a turbulenta vida pessoal da artista. A diretora do filme, Sam Taylor-Johnson, aposta justamente nas experiências mais difíceis da cantora — a instabilidade emocional, o comportamento autodestrutivo, a bulimia e o relacionamento com Blake Fielder-Civil, ex-namorado durante a concepção do álbum e, mais tarde, seu marido.
Tudo é visto da perspectiva de Amy Winehouse, artista de personalidade forte, voz poderosa e estilo retrô facilmente reconhecida pelo aplique no cabelo, o delineador carregado nos olhos e o corpo coberto por tatuagens.
Relembrando a trajetória de Amy Winehouse
‘De volta à escuridão’ Após lançar o primeiro álbum, Frank, em 2003, a cantora (interpretada por Marisa Abela) começa um namoro de muitos altos e baixos com Blake (personagem de Jack O’Connell), um produtor de vídeos musicais que ela conhece em um pub de Camden Town, reduto da contracultura londrina. Blake abandona a então namorada para ficar com Amy, que logo demonstra uma preocupante dependência emocional do parceiro, fazendo rapidamente uma tatuagem com o nome do amado na altura do coração.
Mas o amor não resiste aos solavancos causados pela intempestividade da cantora e pelo abuso de álcool e drogas de ambos. O sofrimento provocado pelo retorno de Blake para a antiga parceira leva Amy ‘de volta à escuridão’ e ela compõe a canção Back to Black. Para piorar, nesse período, a cantora perde a avó, Cynthia (vivida por Lesley Manville), que também foi vocalista e, por isso, era quem mais encorajava Amy a seguir seu sonho na música.
No filme, Blake Fielder-Civil, com quem Amy Winehouse teve um relacionamento marcado por altos e baixos, é retratado como parte fundamental de sua vida pessoal. Amy Winehouse, talentosa e controversa, deixou sua marca na música e na cultura pop, sendo lembrada não apenas por sua voz excepcional, mas também por sua tumultuada trajetória pessoal. Sua passagem precoce aos 27 anos deixou um vazio na indústria musical, mas seu legado continua vivo através de sua música e da impressionante influência que exerceu sobre gerações futuras.
Fonte: @ NEO FEED
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