O Aeroporto Internacional Salgado Filho passa por obras de reabilitação pela empresa Fraport.
A administração da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou, na última sexta-feira (23), a liberação de R$ 425,96 milhões para a companhia Fraport, responsável pela concessão do Aeroporto Internacional Salgado Filho, localizado em Porto Alegre (RS).
O desembolso do pagamento foi aprovado após análise minuciosa dos contratos vigentes, garantindo a continuidade dos serviços prestados pela concessionária. A Anac assegurou que a empresa Fraport cumprirá com todas as exigências contratuais para receber a segunda parcela do valor acordado. A liberação dos recursos é fundamental para manter a qualidade e eficiência do aeroporto, beneficiando os passageiros que utilizam o terminal diariamente.
Pagamento para Reconstrução do Aeroporto Salgado Filho
O valor destinado à reconstrução do Aeroporto Salgado Filho, severamente danificado pelas tempestades recentes, é crucial para a retomada das operações aeroportuárias. A autorização para o desembolso depende da anuência do Ministério de Portos e Aeroportos, visando à liberação dos recursos necessários.
Responsável por mais de 90% do tráfego aéreo no Rio Grande do Sul, o Aeroporto Salgado Filho enfrentou um período de fechamento total devido aos estragos causados pelas chuvas. A Fraport, empresa concessionária, estima um impacto financeiro significativo devido à interrupção das atividades e aos custos de reparação.
A reconstrução do Salgado Filho exigirá um investimento considerável, estimado em torno de R$ 1 bilhão. Diante dessa necessidade urgente, a concessionária solicitou ao governo federal uma revisão extraordinária do contrato de concessão de infraestrutura aeroportuária para garantir a continuidade das operações.
A concessão de reequilíbrio cautelar é vista como essencial pela empresa para assegurar a retomada das atividades aeroportuárias o mais rápido possível. O pagamento em dinheiro, a título de indenização, é considerado a melhor forma de evitar problemas de liquidez e possibilitar a recuperação da operação aeroportuária.
Durante a reunião extraordinária do colegiado da Anac, o diretor-presidente substituto, Tiago Sousa Pereira, destacou a importância da cobertura dos custos extraordinários ainda não quantificados. Dos recursos alocados, a maior parte será destinada ao início das obras de reconstrução do aeroporto, enquanto uma parcela menor será reservada para a manutenção das atividades durante o processo.
A medida cautelar em andamento, concedida por precaução, poderá ser revisada após uma análise mais detalhada dos contratos de concessão e do seguro contratado pela Fraport. Acompanhar os desdobramentos dessa avaliação é fundamental para proteger o interesse público e garantir que a concessionária receba a indenização adequada em caso de sinistro.
Fonte: @ Agencia Brasil
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