Profissionais do Direito na indústria do entretenimento não dependem tanto de termos clássicos da advocacia como em outros segmentos.
De forma distinta do que se vê nos setores tradicionais da advocacia, os advogados especializados em entretenimento não precisam tanto da intervenção do governo, pois essa área tem a habilidade de se regular de maneira independente e autônoma.
Os profissionais do Direito que atuam no setor de entretenimento precisam estar sempre atualizados com as constantes mudanças e inovações que ocorrem nesse mercado dinâmico. A indústria do entretenimento é desafiadora, mas também oferece oportunidades únicas para aqueles que desejam se destacar nesse ramo em constante evolução.
Corrêa da Veiga e a Indústria do Entretenimento
Para Mauricio Corrêa da Veiga, o setor de entretenimento não depende tanto da regulação estatal. O advogado e especialista nesse segmento destacou esse ponto durante uma entrevista à série Grandes Temas, Grandes Nomes do Direito. Na conversa com a revista eletrônica Consultor Jurídico, Corrêa da Veiga ressaltou a importância do Direito do Entretenimento, um ramo que aborda questões legais em áreas como esporte, cinema, música, teatro, meio editorial e artes visuais.
O Direito do Entretenimento é mais associado a um segmento de mercado do que a um ramo específico das ciências jurídicas. Uma característica marcante desse setor, segundo Corrêa da Veiga, é a autorregulação. As entidades e membros são responsáveis por elaborar as normas aplicadas nesses setores, sem depender do Estado para estabelecer as regras.
Corrêa da Veiga destacou a constante evolução do segmento de entretenimento, refletida também em sua capacidade financeira. O setor movimenta bilhões de dólares, envolvendo diversos segmentos como venda de produtos, merchandising e licenciamento. O advogado ressaltou a importância dos debates e estudos para manter a dinâmica do Direito do Entretenimento.
Além disso, Corrêa da Veiga mencionou a importância do Direito Olímpico, um ramo em constante atualização. Ele destacou a busca por novos públicos, como a geração mais jovem, e a inclusão de novas modalidades olímpicas, como breakdance, skate e surfe. A Academia Brasileira de Direito Desportivo promove debates e estudos para o aprimoramento constante desse segmento.
Fonte: © Conjur
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