Verdão ganha fôlego com gol aos 56 minutos para reverter vantagem do Botafogo nas oitavas de final em decisão contra arbitragem.
Era evidente para os torcedores que acompanhavam o clássico Palmeiras x São Paulo no Allianz Parque que um empate no Brasileirão teria impacto na preparação para o confronto de quarta-feira diante do Botafogo, também no Allianz, pela Conmebol Libertadores.
A torcida do Verdão estava ansiosa para ver o desempenho do time no duelo contra o São Paulo, sabendo que uma vitória seria crucial para a confiança dos jogadores no importante jogo contra o Botafogo. A atmosfera no estádio era de expectativa e apoio incondicional ao Palmeiras.
Palmeiras: Vitória na Decisão
A tensão da torcida com o desempenho oscilante do time e as reclamações contra a arbitragem de Raphael Claus, aliadas à afobação da equipe de Abel Ferreira no campo, começavam a criar um ambiente pesado. No entanto, o gol de Flaco López aos 56 minutos do segundo tempo assegurou a vitória por 2 a 1 e ‘salvou’ o clima para o reencontro entre Palmeiras e torcida daqui a três dias, valendo uma vaga nas quartas de final da Conmebol Libertadores.
Mais notícias do Verdão: Verdão não se manifesta após o jogo e critica Claus. O Choque-Rei termina com uma briga em campo. Isso porque o êxtase da arena com a vitória praticamente no último lance transformou o ambiente. A torcida, que chegou a entoar ‘se o Palmeiras não ganhar, olê, olê, olá, o pau vai quebrar’ após a polêmica anulação do gol de Lázaro, terminou cantando as músicas da Libertadores.
A equipe, geralmente tranquila em momentos de tensão, deu sinais de que sentiu o momento. Abel Ferreira fez seis alterações em relação à partida contra o Botafogo, mas a equipe no clássico estava longe de ser mista ou reserva. O técnico optou por não usar os três zagueiros, com Marcos Rocha e Caio Paulista nas laterais, Richard Ríos e Zé Rafael formando a dupla de volantes do último título brasileiro, Raphael Veiga mais uma vez na meia, próximo de Estêvão, e Lázaro com liberdade para atuar como ponta ou segundo atacante, se aproximando de Flaco López.
Nos primeiros minutos, o Palmeiras dominou o clássico, dificultando a saída de bola do São Paulo com marcações individuais e pressão no campo de ataque. No entanto, o volume de jogo não se converteu em gols, e a equipe voltou a mostrar um problema recorrente: a dificuldade nas transições defensivas.
A marcação imposta por Abel funcionou no início, mas gerou um desgaste maior. A partir da segunda metade do primeiro tempo, os jogadores começaram a titubear ao pressionar o são-paulino com a bola, abrindo espaços na defesa. Os defensores tiveram dificuldades no mano a mano, forçando Weverton a fazer duas boas defesas.
Apesar disso, o Palmeiras era superior e abriu o placar no início do segundo tempo, com Flaco López. Contra um São Paulo que contava com apenas quatro titulares desde o início, o Verdão passou a enfrentar mais problemas quando o adversário colocou jogadores como Lucas Moura e Luciano em campo.
Logo após as alterações do Palmeiras, veio o gol de empate, em uma situação já conhecida. Luciano recebeu com espaço na entrada da área, Aníbal tentou bloquear seu chute, mas o atacante acertou o canto: 1 a 1 e um banho de água fria nos 35 mil palmeirenses no Allianz Parque.
A partir do empate, aos 26 minutos do segundo tempo, o Palmeiras buscou o segundo gol no sufoco, abrindo espaços para o São Paulo. Abel Ferreira fez a última substituição aos 43 minutos, abrindo de vez o time: Rony entrou no lugar de Richard Ríos. Foi de Rony o cruzamento para Flaco López definir a vitória praticamente no último lance. O desempenho não foi de
Fonte: © GE – Globo Esportes
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