Atleta olímpico condenado por estupro de menor na Inglaterra em 2016, violando direitos humanos e das mulheres.
Em síntese, Steven van de Velde foi sentenciado em 2016 a quatro anos de detenção por estupro de uma garota de 12 anos, na Inglaterra. Nas plataformas digitais, esportistas e defensores dos direitos humanos estão se unindo para exigir a retirada do competidor das Olimpíadas de Paris 2024.
No segundo parágrafo, é fundamental destacar a gravidade da violência sexual e do crime sexual perpetrado por Steven van de Velde. A sociedade precisa se unir para combater o abuso sexual e garantir que vítimas de estupro sejam ouvidas e apoiadas.
Atletas e ativistas dos direitos das mulheres se manifestam contra participação de estuprador nas Olimpíadas
Steven van de Velde foi sentenciado a quatro anos de prisão por estupro de uma menina de 12 anos na Inglaterra. Atletas e ativistas dos direitos das mulheres estão questionando a decisão do Comitê Olímpico da Holanda e do Comitê Olímpico Internacional de permitir que Van de Velde represente a Holanda no vôlei de praia nas Olimpíadas de Paris 2024, que ocorrerão de 26 de julho a 11 de agosto.
O estupro, um crime sexual grave, levanta questões sobre os direitos das mulheres e a ética no esporte. A petição liderada por Lauren Muir, medalhista olímpica do atletismo britânico, já obteve 41 mil assinaturas, pedindo uma revisão da convocação de Van de Velde para os Jogos.
A ex-nadadora olímpica brasileira Joanna Maranhão, da Athletes Network for Safer Sports, parte da Sport & Rights Alliance, destacou que ser um atleta olímpico é um privilégio, não um direito. A organização exige verificações rigorosas de antecedentes para todos os envolvidos nos Jogos.
O caso de Van de Velde remonta a 2016, quando foi condenado pelo estupro da menina de 12 anos que conheceu online em 2012. Após abusar sexualmente dela no Reino Unido em 2014, ele foi preso e posteriormente solto em 2017.
A discussão sobre violência sexual e abuso é crucial, especialmente no contexto dos Jogos Olímpicos, onde atletas são vistos como modelos e heróis. A questão vai além do esporte, envolvendo direitos humanos e a responsabilidade das entidades esportivas em garantir um ambiente seguro para todos os envolvidos.
A necessidade de examinar a qualificação de atletas com histórico de crimes sexuais levanta debates sobre ética e moralidade no esporte de alto nível. A pressão sobre o COI, o Comitê Olímpico Holandês e a Federação Holandesa de Vôlei para tomar medidas preventivas é fundamental para proteger a integridade dos Jogos e dos atletas envolvidos.
Fonte: @ Nos
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