Foram resgatadas 31 vítimas do acidente aéreo até as 13h30, com previsão de término dos trabalhos de busca e identificação dos corpos.
Participantes dos órgãos governamentais e do estado de São Paulo envolvidos nos trabalhos de resgate e identificação dos corpos das vítimas do acidente com a aeronave da companhia aérea Voepass (anteriormente conhecida como Passaredo) afirmaram que é preciso aguardar para estimar o tempo necessário para a finalização dos trabalhos.
Além disso, ressaltaram a importância de manter as atividades de forma organizada e eficiente, visando garantir a segurança e a precisão das operações realizadas durante os trabalhos de resgate.
Trabalhos em Andamento para Identificação e Conclusão das Operações
‘A previsão de término dos trabalhos ainda não está definida’, afirmou hoje (10) o chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), brigadeiro Marcelo Moreno, durante uma breve declaração aos jornalistas presentes no acesso ao condomínio residencial onde o avião, um turbohélice ATR-72, caiu por volta das 13h20 de ontem (9), em Vinhedo, no interior de São Paulo. Em razão da relevância dessas informações, estamos priorizando a qualidade em detrimento da rapidez’, acrescentou Moreno ao explicar que as ‘caixas-pretas’, ou seja, os registradores de vozes e dados técnicos como a velocidade da aeronave no momento em que os pilotos perderam o controle, estão sendo analisados por especialistas em Brasília. ‘Começamos inicialmente a tentativa de transcrição dos registros de voz e, em seguida, dos dados’, comentou o brigadeiro, que já havia explicado anteriormente que recuperar os registros das conversas entre piloto e co-piloto e os dados técnicos do voo são cruciais para que os investigadores possam compreender o incidente e, assim, tentar evitar acidentes semelhantes. Resgatados Até aproximadamente 13h30, pelo menos 31 das 62 vítimas fatais da queda do avião que realizava o voo 2283, de Cascavel (PR) a Guarulhos (SP), já haviam sido encontradas. Apesar de os agentes de segurança e resgate federais e paulistas estarem trabalhando sem interrupção, concentrados em uma pequena área residencial, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Cássio Araújo de Freitas, destacou as dificuldades das buscas. ‘Estamos completando 24 horas desde esse incidente. A primeira viatura chegou aqui cinco minutos após o acionamento. Em seguida, chegaram as viaturas do Corpo de Bombeiros. Temos aqui homens e mulheres experientes, mas o que estão fazendo não é fácil’, disse o comandante, mencionando problemas com a presença de drones não autorizados na região do acidente. ‘Enfrentamos problemas com isso e usaremos os equipamentos que possuímos para, se necessário, neutralizar os drones que não pertençam a alguma agência envolvida na operação’. O superintendente da Polícia Federal (PF) em São Paulo, Rodrigo Luis Sanfurgo, ressaltou a dificuldade em estimar quando os trabalhos serão finalizados. ‘Não podemos estipular um prazo. Da parte da PF, podemos garantir que estamos trabalhando incansavelmente para concluir essa tarefa, identificando todas as vítimas, e que seguimos todos os procedimentos para preservar o local e coletar as evidências necessárias para nossa investigação’, declarou o superintendente.
Fonte: @ Agencia Brasil
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