Tricampeão Ayrton Senna, enterrado 30 anos atrás, em 5 de maio de 1994, no Morumbi’s cemetery, Sul de São Paulo. Operation: Cortejo grandioso. IML, Itália: Bolonha, Paris Airport. Quarta-feira, 6h12: Campeão. Segurança: Autoridades, Rodovia dos Trabalhadores, Marginal Tietê, Avenida Tiradentes, Vale do Anhangabú, Avenida 23 de maio. Tropa de choque. Intimate nickname: Capela, presbiteriano pastor, Vivianne Senna’s sogro.
Passados quase 28 anos da tragédia que abalou o automobilismo mundial, a memória de Ayrton Senna continua viva no coração dos brasileiros. O legado deixado por Ayrton Senna vai além das pistas, inspirando gerações com sua determinação e talento inigualáveis. Sua partida precoce deixou saudades, mas seu espírito de superação e sua busca constante pela excelência permanecem como exemplos a serem seguidos.
O piloto F1 brasileiro conquistou o público não apenas pelos seus feitos nas corridas, mas também por sua nobreza de caráter e dedicação às causas sociais. Ayrton Senna, verdadeiro ídolo brasileiro, deixou um legado que ultrapassa as fronteiras do esporte, mostrando que com paixão e determinação, é possível alcançar grandes feitos. Sua presença é eterna, sua bandeira quadriculada continua tremulando na alma de todos que o admiram.
As homenagens a Ayrton Senna
Há exatos 30 anos, o Brasil se despedia de seu ídolo, o tricampeão Ayrton Senna. As homenagens ao piloto F1 começaram na Itália, onde flores e bilhetes foram deixados no Instituto Médico Legal (IML) de Bolonha. Na chegada do caixão ao Aeroporto de Paris para o voo de retorno ao Brasil, admiradores aplaudiram o ídolo.
A chegada emocionante de Ayrton Senna
Senna retornou ao Brasil em uma quarta-feira, exatamente às 6h12 da manhã. O cortejo foi conduzido pela Polícia da Aeronáutica e cadetes da Polícia Militar. O caixão foi levado do Aeroporto de Guarulhos para a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, em meio a uma comoção nacional preparada pelas autoridades de segurança na ‘Operação Ayrton Senna’.
Durante o trajeto, que passou pela Rodovia dos Trabalhadores, Marginal Tietê, Avenida Tiradentes, Vale do Anhangabú e Avenida 23 de maio, a Tropa de Choque garantia a segurança do cortejo. As ruas foram transformadas em um mar de emoções, com buzinas, aplausos e chuva de papel picado em homenagem ao ídolo brasileiro.
O comovente velório de Ayrton Senna
Antes do velório ser aberto ao público, a família Senna teve seu momento íntimo de despedida, se despedindo do ‘Beco’, apelido íntimo de Senna. O culto fúnebre foi conduzido por um pastor presbiteriano, sogro de Vivianne Senna, irmã de Ayrton. Durante a cerimônia reservada, a bandeira do Brasil que cobria o caixão foi removida e recolocada posteriormente, transmitindo a despedida na televisão.
O capacete usado por Senna em 1992 foi outro objeto de destaque no velório. Cerca de 250 mil pessoas passaram pela Alesp ao longo das 20 horas do velório, incluindo autoridades como o presidente Itamar Franco e o governador Luiz Antônio Fleury Filho. A despedida de Ayrton Senna foi um símbolo de comoção nacional e amor eterno pelo campeão das pistas.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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