Transporte aéreo exibiu receita de R$ 4,68 bilhões no trimestre, um 4,5% acima do ano passado e recorde. Preços altos, desempenho operacional melhor, recorde de capacidade, resultados superiores esperados. Análise financeira: aumento de demanda, queda de preços de combustíveis. Notícias da empresa.
O Bradesco BBI aumentou o valor-alvo da Azul de R$ 36 para R$ 40, mantendo a sugestão de compra frente aos resultados do primeiro trimestre da Azul que excederam as expectativas.
No setor de aéreo, a Azul continua a se destacar, mostrando ações consistentes e estratégias bem definidas. A companhia aérea mantém sua posição de destaque no mercado de transporte aéreo, evidenciando seu compromisso com a excelência e inovação.
Azul: Ações em Destaque
Por volta das 14h, as ações da Azul subiam 2,45%, atingindo R$ 11,30, figurando entre as maiores altas no Ibovespa. Os analistas Victor Mizusaki, Andre Ferreira e Gabriel Pinho ressaltam que o Ebitda de R$ 1,4 bilhão superou as expectativas em 12%, refletindo um melhor desempenho operacional.
Impulsionada por uma sólida demanda por transporte aéreo, a Azul registrou uma receita de R$ 4,68 bilhões no trimestre, marcando um aumento de 4,5% em relação ao ano anterior e estabelecendo um recorde para o período. Destaca-se que a companhia aérea se beneficiou de uma maior capacidade operacional e demanda, juntamente com ajustes nos preços das passagens, impulsionando os resultados.
Apesar disso, o prejuízo de R$ 1,1 bilhão foi superior às projeções do banco em R$ 169 milhões, devido aos impactos da valorização do dólar frente ao real e ao aumento expressivo das despesas financeiras. O banco comenta que a dinâmica de oferta e demanda no setor aéreo brasileiro pode permitir que a Azul mantenha tarifas em níveis elevados no próximo trimestre.
No segundo semestre, espera-se um aumento na capacidade da empresa. Os analistas do Goldman Sachs avaliaram de forma positiva os resultados da companhia, apesar de terem ficado ligeiramente aquém das estimativas do banco, abrindo espaço para uma possível revisão positiva das metas anuais.
Bruno Amorim, João Frizo e Guilherme Costa Martins observam que o Ebitda ajustado de R$ 1,4 bilhão ficou 4% aquém de suas expectativas, mas 8% acima do consenso de mercado. A perspectiva de queda nos preços dos combustíveis pode impulsionar significativamente as margens da Azul no futuro, conforme apontam.
O Goldman Sachs mantém a recomendação de compra para a Azul, com um preço-alvo de R$ 23,50. Para mais detalhes sobre os balanços e outros indicadores financeiros, bem como as últimas notícias sobre a empresa, consulte o Valor Empresas 360. Este conteúdo foi originalmente divulgado pelo Valor PRO, o serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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