O presidente da distrital de Nova York, John Williams, não sabe quando o ciclo de cortes nos juros vai começar. Política monetária, comportamento econômico, crescimento do PIB e taxa de desemprego são termos importantes a considerar.
O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, afirmou, em entrevista coletiva nesta quarta-feira (15), que a preocupação com a inflação é uma prioridade máxima. Ele ressaltou que a instituição está atenta aos indicadores econômicos e pronta para agir conforme necessário para manter a estabilidade de preços e controlar a inflação.
Campos Neto destacou que a manutenção da meta de inflação é fundamental para a economia brasileira e que o Banco Central continuará monitorando de perto os movimentos dos juros. Ele reforçou a importância de uma atuação proativa da autoridade monetária para garantir a eficácia de suas ações no combate à inflação.
Williams fala sobre inflação e política monetária do Fed
Williams reiterou o compromisso do Fed em combater a inflação e atingir a meta estabelecida, destacando que a instituição está atenta ao comportamento da economia e às taxas de crescimento. Ele enfatizou que, embora a inflação tenha diminuído em relação ao pico de 7% registrado em 2022, ainda permanece em níveis elevados, sem sinais claros de queda nos últimos meses. O presidente do distrito de Nova York projeta que a inflação deve encerrar 2024 em torno de 2,5%, com perspectiva de recuo para próximo de 2% em 2025 e alcançar os 2% em 2026.
Desafios e projeções econômicas para o futuro
Williams ressaltou que os desequilíbrios entre oferta e demanda no mercado de trabalho estão diminuindo, mas o crescimento salarial ainda precisa se estabilizar em níveis condizentes com a inflação de 2%. As previsões para o crescimento do PIB giram em torno de 2% a 2,5% para este ano, enquanto a taxa de desemprego deve apresentar uma leve alta, atingindo 4% no final do ano e posteriormente retornando ao patamar de longo prazo de 3,75%.
Decisões do Fed e perspectivas futuras
Em relação à política monetária, Williams afirmou que o Fed continuará monitorando de perto os dados econômicos para garantir decisões que levem a inflação para a meta de 2% de forma sustentável, mantendo um mercado de trabalho robusto. Ele explicou que a redução do ritmo de diminuição da balança de ativos a partir de junho não indica um fim do aperto quantitativo, mas sim uma estratégia para facilitar a transição para um nível adequado de reservas. Eventos geopolíticos e o cenário de crescimento da China são apontados como riscos a serem considerados no planejamento futuro.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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