Despesas com provisões para devedores duvidosos (PDD) subiram para R$ 7,8 bilhões, 8,8% a mais que no trimestre anterior.
O Banco do Brasil registrou um lucro líquido trimestre de R$ 9,5 bilhões no segundo trimestre, o que representou um aumento de 2,2% em relação ao trimestre anterior e de 8,2% se comparado ao mesmo período do ano passado. Esse resultado superou as expectativas dos analistas consultados pelo Valor, que previam um lucro de R$ 9,17 bilhões. O desempenho positivo do Banco do Brasil reflete a solidez e eficiência da instituição financeira.
O lucro contábil do Banco do Brasil atingiu R$ 8,9 bilhões, com um crescimento de 2,1% no trimestre e de 7,3% em relação ao ano anterior. Além disso, as ações do Banco do Brasil (BBAS3) apresentaram um desempenho favorável no mercado de capitais, consolidando a posição da instituição como uma das principais referências do setor financeiro no Brasil. A valorização das ações do BBAS3 demonstra a confiança dos investidores na solidez e capacidade de crescimento do Banco do Brasil.
Banco do Brasil: Resultados Financeiros Trimestrais
Durante o último trimestre, o Banco do Brasil registrou uma margem financeira bruta de R$ 25,5 bilhões, apresentando uma leve queda de 0,7% em relação ao trimestre anterior, porém, um aumento significativo de 11,6% em comparação com o mesmo período do ano passado. As despesas com provisões para devedores duvidosos (PDD) totalizaram R$ 7,8 bilhões, com uma redução de 8,6% no trimestre, mas um crescimento de 8,8% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
A inadimplência atingiu 3% em junho, comparado a 2,9% em março e 2,7% no mesmo período do ano de 2023. As receitas provenientes da prestação de serviços alcançaram R$ 8,8 bilhões, representando um aumento de 6,7% em relação ao segundo trimestre do ano anterior. Por outro lado, as despesas administrativas do Banco do Brasil totalizaram R$ 9,2 bilhões, apresentando um crescimento anual de 4,9%.
O retorno sobre o patrimônio (mercado) foi de 21,6% em junho, em comparação com 21,7% em março e 21,3% em junho de 2023. A carteira de crédito ampliada do Banco do Brasil atingiu a marca de R$ 1,2 trilhão em junho, registrando um aumento de 3,9% em relação ao trimestre anterior e de 13,2% em 12 meses.
No segmento de pessoa física, a carteira atingiu R$ 320,7 bilhões, com um crescimento de 1,1% no trimestre e de 6,2% em 12 meses. Destaca-se o desempenho do crédito consignado, que apresentou um crescimento de 2,2% no trimestre e 10,6% em um ano. Já no segmento de pessoas jurídicas, o portfólio alcançou R$ 421 bilhões, com aumentos de 7,0% e 13,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, destacando-se as operações de capital de giro e investimento, que cresceram 22,1% em comparação com o segundo trimestre de 2023. Além disso, o Banco do Brasil possui uma carteira no exterior no valor de R$ 66 bilhões.
No setor agropecuário, houve um avanço de 0,7% no trimestre e um crescimento expressivo de 16,6% em 12 meses, totalizando R$ 375 bilhões. O Banco do Brasil destaca os desempenhos positivos nos investimentos (+2,2%) e nos títulos do agro (+5,1%) em comparação com o trimestre anterior. A instituição financeira continua a se destacar no mercado, mantendo sua posição sólida e apresentando resultados consistentes em meio a um cenário desafiador.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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