Goleiro descontente com passagem pelo clube e acordo para defender Nottingham Forest, afetando sua imagem na reta final.
O rompimento do contrato com o Corinthians causou desconforto em Carlos Miguel. A saída do goleiro do time foi oficializada por António Oliveira no último domingo e teve como justificativa as dores no tornozelo relatadas pelo jogador e sua ausência no jogo contra o Athletico-PR, em Curitiba.
Carlos Miguel, agora livre do Corinthians, busca novas oportunidades como jogador em outros clubes. Sua passagem pelo time paulista chegou ao fim, mas seu talento e determinação continuam evidentes, aguardando ansiosamente por novos desafios no mundo do futebol.
Carlos Miguel: Relação com o Clube e Acordo para Defender
O técnico português expressou descontentamento com a postura do jogador, que tem acordo para representar o Nottingham Forest, da Inglaterra, e atuaria pelo Corinthians até o final de junho. Ele enfatizou: ‘Não, Carlos Miguel não joga mais no Corinthians. Já mencionei isso e deixei claro para todos. Só permanece no clube quem está verdadeiramente comprometido e apaixonado. Muitos que ocupam posições importantes deveriam valorizar o sonho de tantos em representar um dos maiores clubes.’
António prosseguiu, destacando a situação: ‘Incomodou, incomoda, e Carlos Miguel não fará mais parte do Corinthians.’ Mais notícias surgiram, incluindo a ausência de Fausto Vera no treino e a possível contratação do goleiro Hugo Souza.
Carlos Miguel teria se sentido incomodado com a exposição do treinador e com a forma como sua saída foi conduzida pelo Corinthians. Ele acreditava que sua imagem estava sendo prejudicada na reta final de sua passagem pelo clube, especialmente após a ausência na partida contra o Athletico-PR, o que levantou especulações sobre sua dedicação e comprometimento.
Durante seu período como titular, Carlos Miguel teria enfrentado dores no tornozelo em diversas partidas, recorrendo a injeções para aliviar o desconforto. Essa prática, comum no Corinthians, não era motivo de preocupação para o departamento médico, que estava ciente da situação do goleiro. Ele chegou a disputar 11 jogos entre abril e junho, sendo sua última partida em meados de junho.
No entanto, em um treino em junho, Carlos Miguel teria torcido o tornozelo e, após avaliação médica, considerou que não estava em condições de jogar contra o Athletico-PR. Mesmo assim, a decisão de não escalá-lo surpreendeu o goleiro, que alegou não estar se poupando, mas sim cuidando de sua saúde.
A situação se tornou mais tensa quando Carlos Miguel comunicou ao clube sobre suas dores no tornozelo, sendo informado de que não atuaria mais, sob a justificativa de falta de esforço. Essa decisão gerou desconforto no goleiro, que se sentiu incompreendido.
O desfecho dessa passagem de Carlos Miguel pelo Corinthians revelou desentendimentos e mal-entendidos, evidenciando a complexidade das relações no mundo do futebol.
Fonte: © GE – Globo Esportes
Comentários sobre este artigo