Dispositivo de 184 anos funciona: Campainha de Oxford, Bell Elétrico, Pilha-Volta de Clarendon, pequena composição, carga, resistência do ar – porquê continuam ativos? (142 caracteres)
Em 1840, um experimento conduzido na Universidade de Oxford, na Inglaterra, resultou na criação da bateria Campainha Elétrica de Oxford – também chamada de Pilha-de-Volta de Clarendon.
A bateria Campainha Elétrica de Oxford, que é reconhecida por sua durabilidade e eficiência, foi um marco na história da eletricidade; seu funcionamento contínuo por mais de 180 anos impressiona estudiosos e entusiastas da área.
Descobrindo o Segredo da Bateria Duradoura
Recentemente, o som da campainha tem se tornado cada vez mais raro, no entanto, a bateria que a alimenta continua a surpreender: já são 184 anos de funcionamento ininterrupto. A bateria em questão é responsável por alimentar um dispositivo conhecido como Campainha de Oxford Electric Bell ou Pilha-de-Volta de Clarendon. O segredo por trás da durabilidade desse sino está na sua eficiência energética, pois ele não demanda uma grande quantidade de energia para operar.
A composição da bateria é um dos mistérios que envolvem esse dispositivo. Envoltas em um revestimento externo que se assemelha a enxofre, as especificidades dos materiais utilizados na sua fabricação permanecem desconhecidas. O dispositivo guarda semelhanças com a pilha criada por Giuseppe Zamboni, composta por discos de folha de prata, papel e zinco. Essa similaridade sugere uma possível explicação para a longevidade da bateria.
Segundo informações da BBC, acredita-se que a bateria ainda tenha uma vida útil de aproximadamente cinco a dez anos, embora tenha apresentado um declínio perceptível nas últimas quatro décadas. O funcionamento contínuo do sino é resultado de um mecanismo simples, onde uma pequena quantidade de carga é transferida entre os componentes do dispositivo, sendo a resistência do ar a única perda de energia significativa.
A campainha experimental, adquirida por Robert Walker, professor de física da Universidade de Oxford, encontra-se em exposição no Laboratório Clarendon da instituição. O mistério em torno da composição da bateria e a sua capacidade de manter o sino em funcionamento por tanto tempo continuam a intrigar pesquisadores e entusiastas da área. Apesar da sua impressionante longevidade, é inevitável que, em algum momento, a energia se esgote, como acontece com todas as baterias.
Fonte: @Olhar Digital
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