O financiamento da safra atual é o maior da história, com soluções adequadas para agricultura empresarial e familiar.
O Banco do Brasil revelou hoje (5) o Plano Safra com R$ 260 bilhões destinados ao financiamento da safra 2024/2025, o maior já registrado e representando um crescimento de 13% em relação ao período anterior, abrangendo diversas modalidades de operações, não se limitando apenas ao custeio e investimento. ‘Essa iniciativa reforça nossa posição de destaque no mercado e nosso compromisso com os agricultores de todo o Brasil, garantindo agilidade na contratação, por meio de maior especialização, alcance nacional e soluções completas para todos os produtores rurais’, afirmou a presidente do BB, Tarciana Medeiros, em comunicado.
O anúncio ocorre logo após o governo federal divulgar que o Plano Safra da temporada 2024/2025 contará com o montante recorde de R$ 476,6 bilhões para financiamentos voltados para a agricultura empresarial e familiar, representando um aumento de 9,36% em relação ao ciclo anterior. Essa medida visa fortalecer o setor agrícola e impulsionar o desenvolvimento rural, garantindo apoio financeiro essencial para os produtores em todo o país.
Plano Safra: Investimentos e Oportunidades para o Setor Agrícola
No contexto do programa de financiamento agrícola, o Plano Safra se destaca como uma iniciativa crucial para o setor. No âmbito do Banco do Brasil, que desempenha um papel fundamental na operacionalização dos recursos do Plano Safra, a agricultura empresarial receberá um montante significativo de R$ 142 bilhões, representando um aumento de 10% em relação ao período anterior. Por outro lado, os agricultores familiares e médios produtores terão à disposição um total de R$ 50 bilhões, o que representa um incremento substancial de 44% em comparação com a safra anterior.
É importante ressaltar que o Plano Safra visa atender às demandas específicas dos diferentes segmentos agrícolas, oferecendo soluções de financiamento adequadas para cada perfil de produtor. Nesse sentido, os recursos destinados ao custeio totalizam R$ 119 bilhões, refletindo um aumento de 17%, enquanto as operações de investimento, essenciais para a introdução de tecnologia no campo, receberão um aporte de R$ 44 bilhões, o que representa um crescimento de 28%.
Além disso, o Plano Safra contempla outras áreas essenciais, como a comercialização e industrialização, que receberão um total de R$ 29 bilhões, um aumento de 4% em relação ao período anterior. Da mesma forma, os títulos, crédito agroindustrial e giro terão à disposição um montante de R$ 40 bilhões, representando um acréscimo de 6%.
No que diz respeito às taxas de juros, o Banco do Brasil anunciou condições especiais para os agricultores familiares, com juros variando entre 0,5% e 6% ao ano por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Já os médios produtores poderão contar com taxas de juros entre 8% e 10,5% ao ano, por meio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). Para os grandes produtores rurais, as taxas de juros variam entre 7% e 12% ao ano, garantindo condições diferenciadas de financiamento de acordo com o perfil e as necessidades de cada produtor.
O Plano Safra se apresenta, assim, como uma ferramenta fundamental para impulsionar o desenvolvimento da agricultura, promovendo a especialização do setor, o acesso a soluções financeiras adequadas e o apoio aos agricultores familiares e empresariais em suas atividades produtivas.
Fonte: @ Info Money
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