Presidente EUA apoia “atos pacíficos”, reprime manifestações em universidades contra judeus. Biden pressionado sobre “ondas de protestos” em grandes universidades EUA. Ordem de prevalecer: polícias usam gás lacrimogêneo, tiros de borracha, retiram manifestantes, acampamentos, operações policiais, forças policiais no campus.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez uma declaração hoje (3) demonstrando sua preocupação com a violência em meio aos protestos que acontecem nas principais cidades do país. Ele reafirmou seu apoio aos protestos, desde que sejam pacíficos.
Em diversas partes do Brasil, os protestos vêm ganhando força nos últimos dias, com milhares de pessoas participando de manifestações por diferentes causas. É importante que esses atos continuem de maneira pacífica para que as reivindicações da população sejam ouvidas de forma eficaz e respeitosa. As autoridades estão monitorando de perto a situação e a liberdade de expressão deve ser garantida a todos os cidadãos.
Resposta de Biden aos Protestos em Universidades dos EUA
Foi a primeira vez que o presidente dos EUA e também candidato à reeleição se manifestou sobre a onda de protestos em campi prestigiados do país desde a escalada do movimento. Mais de 1.000 pessoas já foram presas. ‘Protestos pacíficos são livres nos Estados Unidos. Protestos violentos, não’, declarou Biden. Destruir propriedades e ameaçar pessoas não é um protesto pacífico. Isso é contra a lei. Pessoas têm o direito a protestar, mas não a criar caos.
Ações Policiais em Campi Universitários
Biden vinha sendo cobrado por um posicionamento diante da onda de manifestações que, desde meados de abril, tomou conta de grandes universidades dos EUA, com Yale, Harvard e Columbia. Com um importante eleitorado judeu mas também diante de uma opinião pública fortemente favorável aos palestinos, o presidente optou por não tomar partido. Por isso, evitou condenar totalmente os protestos, mas disse que ‘a ordem deve prevalecer’ e condenou o antissemitismo. ‘Não deveria haver lugar nos campi ou nos EUA para antissemitismo, islamofobia ou qualquer crime de ódio’, afirmou Biden durante pronunciamento na Casa Branca.
Operações Policiais e Confrontos em Universidades dos EUA
Na Califórnia, o foco da onda de protestos foi a Universidade da Califórnia (UCLA). Com bombas de gás lacrimogêneo e tiros balas de borracha, a polícia do estado retirou manifestantes que estavam acampados no campus da universidade, em Los Angeles, e prendeu centenas deles. Manifestantes pró-Palestina entraram em confronto com alunos judeus no campus por conta dos protestos na UCLA. As aulas foram canceladas, e a polícia interveio na situação.
Na Universidade de Columbia, em Nova York, outra grande foco dos protestos, forças policiais expulsaram estudantes que protestavam contra Israel no campus. Os estudantes haviam ocupado o Hamilton Hall, um dos prédios da universidade, e após uma operação policial, manifestantes que resistiram acabaram detidos. A polícia entrou no campus com autorização da universidade, utilizando recursos como escadas e ônibus para levar os detidos. Os protestos continuaram nas ruas após a ação policial.
Desdobramentos dos Protestos em Universidades dos EUA
Os protestos em universidades renomadas nos EUA continuam a gerar tensões e ações policiais para manter a ordem. Enquanto a liberdade de protesto é defendida, a violência e o caos são repreendidos. A situação mostra a complexidade das questões em jogo e a necessidade de encontrar soluções que respeitem os direitos de todos os envolvidos.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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