Emissões de US$ 8 mil milhões no setor aeronáutico comercial, Boeing e Spirit. Dificuldades, liquidez, vencimento, negociações, tolerância, rating, visão negócio. Ampliar corpo de aeronaves, para compra de AeroSystems. Problemas de aeronaves corporativas persistem.
A Boeing está realizando, nesta segunda-feira, pelo menos seis emissões de bonds com diferentes prazos de vencimento, como parte de sua estratégia financeira em meio aos desafios enfrentados no setor de aeronaves comerciais. Os fundos captados serão destinados a aumentar a liquidez da Boeing antes do vencimento de um conjunto de dívidas corporativas. As emissões totalizam aproximadamente US$ 8 bilhões.
No entanto, mesmo com as recentes ações de captação de recursos, a empresa aeroespacial americana ainda precisa lidar com diversas questões estruturais e de mercado. A Boeing busca equilibrar suas operações e finanças para superar os desafios do setor aeroespacial.
Desafios da Boeing no Setor Aeronáutico
A Boeing, renomada empresa aeroespacial americana, enfrenta dificuldades em meio às turbulências do setor de aeronaves comerciais. Com a necessidade de ampliar sua liquidez e lidar com vencimentos de dívidas corporativas, a Boeing está em negociações para aquisição da fornecedora Spirit AeroSystems, buscando fortalecer sua posição no mercado.
A S&P Global Ratings atribuiu nota ‘BBB-‘ aos papéis da Boeing, refletindo a expectativa de que a geração de fluxo de caixa da empresa permaneça enfraquecida no atual cenário. A agência de classificação de risco destaca que a possível compra da Spirit AeroSystems pode impactar as métricas financeiras da Boeing, mas ressalta que esses números ainda se manteriam dentro da tolerância para o rating, considerando a perspectiva negativa.
Enquanto isso, a Moody’s manteve o rating Baa3 para os bonds da Boeing, considerando que o perfil de negócio da empresa permanece forte, apesar dos desafios enfrentados no setor da aviação comercial. O rebaixamento dos ratings da empresa pela agência na semana passada gerou especulações sobre futuras emissões, impactando o desempenho da ação da Boeing que registrou um avanço de 3,01% na Bolsa de Nova York.
A gigante americana tem sido alvo de manchetes negativas ao longo do ano, especialmente após incidentes como a explosão de uma porta de emergência durante um voo da Alaska Airlines em janeiro. Em março, o anúncio da renúncia do CEO Dave Calhoun no final do ano trouxe a necessidade de renovação no Conselho de Administração da Boeing, em busca de novos caminhos para superar os desafios do setor aeronáutico.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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