Relatório oficial: Dow Jones cai 0,27%, S&P 500 estável, Nasdaq avança 0,37%; sinais de desaceleração no mercado de trabalho americano reforçam.
Os principais indicadores da Bolsa de Valores de São Paulo oscilam sem uma tendência clara à medida que os investidores analisam as informações do relatório oficial de emprego do Brasil, o CAGED, que foi publicado recentemente.
Enquanto isso, no segundo parágrafo, a situação do mercado de trabalho no país continua sendo um tema de destaque, com os especialistas debatendo as perspectivas para o setor de trabalho nos próximos meses.
Relatório de Emprego: Mercado de Trabalho Americano e Sinais de Desaceleração
Os dados recentes sobre emprego reforçam a expectativa de cortes de juros pelo banco central americano. O índice Dow Jones registrou queda, enquanto o Nasdaq apresentava avanço. Entre as ações, a Tesla se destacou com um aumento impulsionado pela demanda chinesa por veículos elétricos.
O relatório de emprego mostrou que os EUA criaram 206 mil empregos em junho, número abaixo do registrado em maio, mas ainda acima das expectativas. A taxa de desemprego ficou em 4,1%, ligeiramente acima do esperado. O salário médio por hora teve um aumento mensal em linha com as projeções.
As revisões para baixo nos números de criação de empregos nos meses anteriores somaram uma redução de 111 mil vagas. Para o Wells Fargo, essas revisões e o aumento na taxa de desemprego indicam que o mercado de trabalho está se ajustando.
O abrandamento do mercado de trabalho, juntamente com dados mais lentos sobre a inflação, fortalecem a perspectiva de redução das taxas de juros pelo Fed. William Castro Alves, estrategista-chefe da corretora Avenue, destacou que o relatório de emprego de junho superou as expectativas, mas ressaltou que alguns aspectos tornam a situação menos otimista.
A criação de empregos no setor privado foi fraca, com o governo sendo o principal contribuinte. A revisão dos dados de emprego para baixo e o aumento na taxa de desemprego são indicativos de uma possível desaceleração. Essa interpretação justifica a queda nas taxas dos títulos de dívida americana no curto prazo.
Fonte: @ Valor Invest Globo
Comentários sobre este artigo