Seleção reencontrará os EUA, carrascos em 2004 e 2008, na fase de grupos com a bola no pé da ponta-direita.
A seleção brasileira feminina chegou à final dos Jogos Olímpicos. Depois da vitória por 4 a 2 contra a Espanha, as jogadoras brasileiras comemoraram a conquista. A atacante Ludmila foi uma das protagonistas, dedicando a vitória à Marta.
Na final, a seleção brasileira enfrentará um desafio ainda maior. A expectativa é alta para o confronto decisivo. As jogadoras estão confiantes e determinadas a trazer a medalha de ouro para o Brasil.
O Brasil na semifinal da Olimpíada Feminina de Tóquio
A Rainha ficou de fora da semifinal por conta da suspensão de dois jogos imposta pela expulsão contra a própria Fúria ainda na fase de grupos. A seleção brasileira jogou por ela também. Marta sempre foi importante para o Brasil. Hoje era jogar por ela, pela Tamires e as meninas que estavam fora, disse a jogadora, antes de exaltar a confiança para a semifinal. A gente estava confiante que o jogo ia dar certo. Com a bola no pé, elas são muito boas. Mas a ponta-direita do Brasil joga com garra, estava dando tudo certo hoje. Jogamos bonito e com garra.
Emoções de Ludmila e a final inédita
Para Ludmila, a ficha ainda irá demorar a cair. A atleta ainda brincou sobre a última final que a seleção brasileira chegou, em 2008, em Pequim, tempo em que muitas das atuais jogadoras do elenco sequer pensavam em jogar futebol profissionalmente. A ficha não quer nem cair. A gente parece que não acredita que está na final, mas hoje a gente jogou de coração, com garra, como o Brasil joga, e também bonito. A gente mereceu e agora está na final. Eu em 2008 nem lembro (risos). Acho que não estava nem jogando bola.
Kerolin ‘alfineta’ Bonmatí e a final contra os Estados Unidos
Autora do quarto gol do Brasil na vitória por 4 a 2, Kerolin foi elogiada por Aitana Bonmatí, que falou em entrevista exclusiva à ESPN. A camisa 7, que entrou na etapa final, foi eleita pela melhor do mundo como a jogadora que mais gostou de enfrentar. Porém, sobrou espaço para a centroavante alfinetar a espanhola, que afirmou ter se surpreendido com a postura ‘retranqueira’ do Brasil na primeira fase. Fico feliz de ouvir um elogio dela. Não é a melhor do mundo à toa. Não muda muita coisa para mim, porque nós temos um talento diferente, um ‘molho’. Só tenho a agradecer esse comentário, mas ela foi um pouco infeliz antes da partida, falando que o Brasil joga feio, segura muito o jogo. Não importa, a gente fez o nosso papel. Mantendo o pé no chão, escutando o que os adversários falam, só nos dá motivação para fazer diferente. Mas nem vale a pena ficar nesse assunto. Vamos comemorar a medalha que está chegando. A gente quer o ouro. Sobre a final contra os Estados Unidos, Kerolin destacou os enfrentamentos que as jogadoras brasileiras têm com as norte-americanas desde a base e, agora, com muitas jogando no país da América do Norte. Com muito respeito, a atacante mostrou confiança pelo ouro. A gente vem enfrentando os EUA desde a base, e tem muita brasileira jogando lá. É um time muito bom, jovem, mas dentro de campo é a entrega que a gente vem tendo. Tem que respeitar, é uma p* história, time bom e forte, mas estamos mostrando pouco a pouco quem é o Brasil. Com muita humildade, vamos buscar a medalha de ouro. Agora, o Brasil vai pelo ouro olímpico já tendo a garantia de medalha. A partida contra os Estados Unidos acontece neste sábado (10), às 12h (de Brasília).
Fonte: @ ESPN
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