Na CNN, ex-diretor da CONAB, Thiago José dos Santos, pronto para explicar leilão cancelado pelo governo e termos: cargo, atuação, responsável.
A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados está prestes a debater um requerimento para que Thiago José dos Santos, exonerado do cargo de diretor-executivo de Operações e Abastecimento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), participe de uma audiência pública sobre o controverso leilão do arroz, suspenso pelo governo devido a denúncias de fraudes. Em entrevista à CNN, Thiago afirmou ter sido contatado por parlamentares e se prontificou a esclarecer os procedimentos relacionados ao leilão e à sua atuação à frente da diretoria responsável pelo certame.
Quanto à sua demissão, anunciada pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, o ex-diretor mencionou que ‘escorregou em uma casca de banana’, e assegurou estar de consciência tranquila em relação ao trabalho realizado na CONAB. A discussão em torno do leilão do arroz promete ser intensa, com a expectativa de esclarecimentos sobre as supostas irregularidades que levaram à suspensão do certame.
Leilão da Conab para Venda de Arroz no Ministério da Agricultura
No âmbito da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), um leilão para a venda de arroz, promovido pelo Ministério da Agricultura, gerou controvérsias. O ex-assessor do ex-deputado federal Neri Geller, Thiago, demitido da Secretaria de Política Agricultura, expressou sua insatisfação com o desfecho do certame. Ele foi indicado por Geller ao cargo e acabou envolvido em supostas irregularidades que estão sob investigação da Polícia Federal.
Thiago lamentou a falta de avaliação técnica e operacional em sua atuação na Conab. Ele mencionou que, ao escorregar em uma ‘casca de banana’, se viu diante de críticas sobre a condução do leilão. Segundo ele, as decisões tomadas foram baseadas nas orientações do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. No entanto, ressaltou que o preço estabelecido pelo ministério prejudicou a competitividade do leilão, resultando em lotes vazios.
Em relação às acusações de formação de cartel, Thiago defendeu que a falta de concorrência no leilão não foi intencional, mas sim uma consequência das diretrizes superiores. Ele afirmou que seguir as ordens do alto escalão era parte de sua atuação à frente da Conab. Apesar das críticas e da investigação em curso, Thiago saiu da Conab com a consciência tranquila, destacando sua entrega durante o período em que esteve na instituição.
Essa situação levanta questões sobre a transparência e lisura dos trâmites envolvendo leilões públicos. A audiência pública sobre o assunto pode trazer à tona mais detalhes sobre os procedimentos adotados e as responsabilidades de cada envolvido. A atuação dos órgãos responsáveis, como a Corregedoria do CNJ, pode ser fundamental para esclarecer os fatos relacionados ao leilão do arroz e garantir a integridade dos processos futuros.
Fonte: @ CNN Brasil
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