Planejamento urbano define crescimento da cidade com decisões, revisão da Lei, planos para alterações no quadro de prédios.
(FOLHAPRESS) – A aparição de novos edifícios em regiões valorizadas da metrópole de São Paulo ou com potencial atrativo para o mercado imobiliário deverá ter um aumento significativo com base em resoluções a serem deliberadas nesta terça-feira (2) pelos legisladores da capital paulista.
Essas medidas tendem a impulsionar o desenvolvimento de construções modernas e inovadoras, contribuindo para a transformação do cenário urbano da cidade. A expectativa é que tais iniciativas promovam um ambiente propício para investimentos em imóveis e estimulem a economia local, gerando impactos positivos a longo prazo.
Decisões a serem tomadas para o futuro dos prédios
Além de realizar uma minirrevisão da Lei de Zoneamento, que já tinha passado por revisão há seis meses na Casa, a Câmara fará alterações para destravar planos urbanos para grande parte do centro expandido, entornos das avenidas Luís Carlos Berrini e Faria Lima, além de uma enorme área que contorna do trecho mais ao sul do rio Pinheiros. As decisões a serem tomadas terão um impacto significativo no desenvolvimento de novos edifícios e construções na região.
Planos urbanos para alteração do quadro de parques e prédios
Ainda haverá debate sobre a alteração do quadro de parques previstos pelo Plano Diretor para a criação do parque do Rio Bixiga (centro) e do parque do Clube Banespa (zona sul). As alterações propostas têm o objetivo de melhorar o ambiente urbano e proporcionar mais áreas verdes para a população, sem comprometer o crescimento dos prédios e imóveis na região.
Alterações para destravar o desenvolvimento urbano
É significativa a importância do que está em jogo porque envolve as principais regras para a ocupação do solo paulistano. Acrescenta-se a isso o fato de que emendas de vereadores, se aprovadas, podem alterar quaisquer pontos das leis em discussão, a começar pelo Plano Diretor. Esse planejamento indica como a cidade deve crescer e como os prédios serão construídos e utilizados.
Realizada em São Paulo: minirrevisão da Lei de Zoneamento e seus impactos
O Plano Diretor de São Paulo existe desde 2014, tem validade até 2029, e foi revisado em 2023. A principal alteração realizada no ano passado foi a permissão para que construtoras façam prédios maiores em terrenos próximos a estações de metrô, trens ou corredores de ônibus. Essas mudanças têm o potencial de transformar a paisagem urbana da cidade e influenciar o mercado imobiliário.
Prédios e construções: desafios e oportunidades
Subordinada ao Plano Diretor está a Lei de Zoneamento, que diz exatamente o que pode ou existir em cada quadra da cidade. Mas há territórios em que o plano determina regras específicas e elas se sobrepõem ao zoneamento. São as áreas de operações ou intervenções urbanas. Portanto, em um único dia, o último dia antes do início do recesso parlamentar, a Câmara passará por todos esses assuntos, definindo o futuro dos prédios e imóveis em São Paulo.
Desenvolvimento urbano: desafios e soluções para o mercado imobiliário
Existem duas grandes questões técnicas envolvendo tamanha mobilização da pauta urbanística da cidade, segundo o vereador Rodrigo Goulart (PSD), relator dos projetos, e integrantes da gestão Ricardo Nunes (MDB) consultados pela Folha. A primeira delas é aumentar os estímulos ao mercado imobiliário nas operações e planos de intervenções urbanos aprovados antes das revisões do Plano Diretor e da Lei de Zoneamento. Essas mudanças visam impulsionar a construção de novos edifícios e revitalizar áreas urbanas subutilizadas.
Prédios e imóveis: novas oportunidades de investimento
O segundo grande objetivo do pacotão urbanístico em votação é corrigir erros de redação que emperravam o desenvolvimento imobiliário em locais já previstos, seja pelos planos ou pelo zoneamento. Um desses ajustes deverá liberar obras viárias e facilitar a construção de edifícios residenciais e comerciais em áreas estratégicas da cidade, criando novas oportunidades de investimento no setor imobiliário.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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