Estudo revela que materiais segurança contra incêndios de veículos, como TCIPP, TDCIPP e TCEP, podem ameaçar saúde humana. Químicos prejudiciais, retardadores de chama e padrões de segurança contra incêndios.
Uma pesquisa recente realizada por especialistas do Brasil e da Argentina revelou a presença de retardadores de chama em 99% dos automóveis fabricados no Brasil desde 2015. Automóveis fabricados no Brasil apresentam retardadores de chama, aponta pesquisa Uma nova pesquisa indica que 99% dos veículos produzidos no Brasil desde 2015 contêm retardadores de chama, utilizados para atender aos padrões de segurança contra incêndios; O estudo conduzido por Ana Silva, da Universidade de São Paulo, detectou substâncias como fosfato de tris (1-cloro-isopropil) (TCIPP) em praticamente todos os veículos analisados.
Além disso, a pesquisa destacou a presença de materiais químicos internos de carros que podem ser prejudiciais à saúde dos ocupantes. A utilização de substâncias prejudiciais em componentes internos dos veículos levanta preocupações sobre os possíveis impactos na saúde dos motoristas e passageiros. É essencial monitorar de perto a presença desses materiais químicos internos de carros e buscar alternativas mais seguras para garantir a segurança e o bem-estar de todos os usuários de automóveis.
Impacto dos Retardadores de Chama nos Carros e na Saúde
Os retardadores de chama são materiais químicos internos de carros que estão sob escrutínio por suas possíveis conexões com o câncer e outros danos à saúde. Pesquisadores descobriram que as concentrações desses materiais químicos internos de carros aumentam consideravelmente durante o verão, o que representa um risco maior para motoristas e passageiros, especialmente crianças. Esses resultados levaram os cientistas a solicitar uma reavaliação do uso de retardadores de chama em veículos.
Rebecca Hoehn, cientista ambiental da Universidade Duke, liderou um estudo que revelou que os materiais internos dos carros liberam substâncias prejudiciais no ar da cabine. Com a média de uma hora por dia que um motorista passa no carro, esse problema de saúde pública se torna significativo.
Durante a análise do ar interno de 101 veículos, os pesquisadores encontraram tris (1-cloro-isopropil) fosfato (TCIPP) em 99% deles. Este retardador de chama, também utilizado em móveis e têxteis, está sendo investigado por possíveis ligações com o câncer. Além disso, foram identificados outros compostos como tris (1,3-dicloro-2-propil) fosfato (TDCIPP) e tris (2-cloretile) fosfato (TCEP), associados a danos cancerígenos e impactos nos sistemas neurológico e reprodutivo.
Os níveis desses materiais químicos internos de carros tendem a aumentar com a temperatura, sendo duas a cinco vezes maiores no verão em comparação com o inverno. Isso levanta preocupações, especialmente para motoristas que passam longos períodos ao volante e para crianças, que inalam proporcionalmente mais ar em relação ao seu peso corporal.
Embora não haja uma conclusão definitiva sobre o perigo dessas concentrações para a saúde humana, a presença desses retardadores de chama já é motivo de preocupação. Patrick Morrison, oficial de Saúde e Segurança da International Association of Fire Fighters, argumenta que esses retardadores de chama tornam os incêndios mais tóxicos e que os regulamentos de segurança necessitam de uma urgente atualização para garantir padrões de segurança contra incêndios eficazes.
Fonte: @Olhar Digital
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