Analistas: notícia sobre dívida positiva, por alivio, mas avisam de risco de diluição para acionistas. Recuperação extrajudicial, processo, renegociação. Plano legado por credores: Debêntures, CCBs, aprovação legal.
Um anúncio sobre uma recuperação extrajudicial do Grupo Casas Bahia (BHIA3) foi divulgado no último domingo (28), trazendo reflexos positivos de acordo com analistas. A recuperação extrajudicial pode proporcionar um alívio financeiro para a empresa e representa uma alternativa menos complexa que o processo de recuperação judicial.
A possibilidade de reestruturação de dívidas no Grupo Casas Bahia após a recuperação extrajudicial pode ser um passo importante para a saúde financeira da companhia. A reestruturação de dívidas é um recurso que muitas empresas buscam para fortalecer sua posição no mercado e garantir sua continuidade.
Recuperação Extrajudicial: Entenda os Impactos na Bolsa de Valores
Analistas apontam alguns riscos para os acionistas da BHIA3, como possíveis diluições, o que poderia gerar pressão nos ativos da empresa. O Grupo Casas Bahia anunciou a recuperação extrajudicial de R$ 4,1 bilhões em dívidas, com um plano que amplia o prazo de vencimento médio em 50 meses e reduz o custo médio em 1,5 ponto percentual. Essa medida também implica em pagamentos de dívida até 2027 no valor de R$ 4,3 bilhões.
Processo de Recuperação: Debêntures, CCBs e Aprovação Legal
O processo de recuperação extrajudicial envolve Debêntures de diferentes emissões, assim como as Cédulas de Crédito Bancário (CCBs) em posse do Bradesco e Banco do Brasil. A proposta oferece aos credores a chance de converter parte da dívida em participação acionária. Mais de 50% dos credores já aprovaram o plano, aguardando agora a aprovação legal nos próximos 30 dias.
Reestruturação de Dívidas: Próximas Etapas e Análise dos Analistas
A empresa seguirá para as próximas etapas, submetendo o Plano a um Tribunal Judicial, com a previsão de aprovação em 30 dias. A expectativa é de que o plano seja aprovado pelo Tribunal, considerando a participação dos principais credores, como o Banco do Brasil e Bradesco, representando 55% da dívida.
Os analistas veem esse anúncio como um passo significativo na reestruturação da empresa, aliviando substancialmente a carga da dívida nos próximos anos. Isso permitirá que a empresa faça ajustes operacionais e de capital de forma mais confortável. O plano não compromete as obrigações existentes e traz alívio no fluxo de caixa nos próximos 4 anos, aumentando a competitividade da empresa.
A recuperação extrajudicial confere segurança contra volatilidades do mercado e melhora a liquidez de curto prazo, preparando a BHIA3 para enfrentar desafios futuros com maior solidez.
Fonte: @ Info Money
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