Pedido de recuperação extrajudicial de dívidas com principais credores: Bradesco, Banco do Brasil. Termos: renegociação, 54,5%, pessoas físicas. Plano concordância: 50% +, 1ª a 9ª séries debêntures. Novo perfil dívida: 72-meses acordo, carência 24 meses, juros, pagamentos. Pedido: homologação, 1ª, 6ª, 7ª, 8ª, 9ª séries. Valor: 54,5%, Bradesco, Banco do Brasil. Prazo: 72 meses. Juros: pagamento principal + 50%.
O Poder Judiciário de São Paulo aprovou a solicitação de recuperação extrajudicial da Casas Bahia, que prevê a reestruturação de débitos no valor de R$ 4,1 bilhões. O pedido foi formalizado no domingo e contou com o consentimento prévio dos principais credores, Bradesco e Banco do Brasil, responsáveis por 54,5% das dívidas.
Em um gesto de justiça e agilidade, o juízo se manifestou favoravelmente à recuperação extrajudicial da empresa. A decisão demonstra a eficácia desse mecanismo para resolver impasses financeiros sem a necessidade de intervenção do tribunal.
Justiça Re recuperação extrajudicial;
Portanto, o processo de Justiça Re recuperação extrajudicial; também deve ser estendido aos demais credores pulverizados, incluindo pessoas físicas. O CEO da Casas Bahia, Renato Franklin, afirmou que a previsão é que a homologação do pedido de recuperação ocorra em 37 dias, contemplando o prazo inicial de 7 dias mais os 30 dias exigidos por lei. Embora a extensão desse prazo possa chegar a 60 dias adicionais, a empresa acredita que os 30 dias previstos inicialmente serão suficientes, uma vez que o plano foi elaborado em conjunto com os credores.
Para a aprovação do plano de recuperação extrajudicial, é fundamental obter a concordância de 50% mais 1 dos credores envolvidos. O valor renegociado, que abrange as 6ª, 7ª, 8ª e 9ª séries de debêntures, anteriormente tinha um custo médio de CDI +2,7% e um prazo de 22 meses. Atualmente, esse custo foi reduzido para CDI + 1,2%, com um prazo estendido para 72 meses. Segundo projeções da empresa, o novo perfil da dívida proporcionará uma economia de R$ 4,3 bilhões em caixa até 2027, sendo R$ 1,5 bilhão somente em 2024.
Como contrapartida, os principais bancos credores, como Bradesco e Banco do Brasil, terão a oportunidade de converter 63% dos valores devidos em ações da varejista. O acordo também inclui um período de carência de 24 meses para pagamentos de juros e 30 meses para quitação do principal. Dessa forma, antes da renegociação, a empresa teria desembolsado cerca de R$ 4,8 bilhões até 2027. Agora, com as novas condições, o montante a ser pago no mesmo período será de apenas R$ 500 milhões.
A Casas Bahia conta com o escritório de advocacia Pinheiro Neto como assessor jurídico e a Lazard como consultor financeiro. Esse processo de Justiça Re recuperação extrajudicial; representa um marco importante na reestruturação financeira da empresa, garantindo um novo fôlego para a sua sustentabilidade no mercado.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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