Inflação de serviços na FGV sobe 4,14%, preços de produtos e serviços em alta no Índice de Preços.
Os valores dos presentes e experiências mais populares para o Dia dos Namorados aumentaram, em média, 1,16% em um ano, de acordo com dados da Fundação Getulio Vargas (FGV). Essa mudança reflete cerca de um terço da inflação total medida no mesmo período (3,28%).
No Valentines Day, celebrado em 14 de fevereiro, é comum ver um aumento nos preços dos produtos e serviços, já que é um dia comemorativo muito especial. Mesmo assim, é possível encontrar opções criativas e econômicas para presentear seu amor nessa data tão romântica. Aproveite para demonstrar seu carinho sem gastar muito!
Dia dos Namorados: Impacto nos Preços de Produtos e Serviços
Os dados revelados por um estudo da Fundação Getulio Vargas, conduzido pelo Instituto Brasileiro de Economia, analisaram 25 produtos e serviços do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S). No contexto do Dia dos Namorados, é interessante observar que a inflação de serviços registrou um aumento significativo de 4,14%.
Valentines Day e 14 de fevereiro são datas comemorativas que influenciam diretamente os preços, sendo que todos os itens analisados apresentaram elevação em seus valores. Destacam-se a academia de ginástica, com um acréscimo de 5,18%, o cinema com 4,68%, hotel/motel com 4,52% e o salão de beleza com 4,46% de aumento. Esses números refletem a realidade do mercado, conforme apontado pelo economista da FGV, Matheus Dias.
De acordo com Dias, a rigidez dos custos no setor de serviços e a dinâmica econômica atual são os principais responsáveis por esse cenário. No entanto, em contrapartida, os preços de produtos apresentaram uma queda de 1,31%. Essa variação é notável em itens como sabonete, com redução de 7,25%, aparelho telefônico celular com -4,38% e computadores e periféricos com -4,06%.
É interessante observar que o Dia dos Namorados pode ter impactos diferentes nos setores de produtos e serviços, refletindo a cautela dos consumidores diante do aumento da taxa Selic e da inflação. Priorizar itens essenciais e adiar a compra de produtos como celulares e computadores tornou-se uma prática comum, conforme aponta o especialista. A desaceleração nos setores de bens duráveis e semiduráveis desde o início de 2023 também corrobora com essa análise.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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