Detenção ocorre a menos de duas semanas das eleições presidenciais. Candidato da coalizão é acusado de violações e fraude, impedindo-o de concorrer ao terceiro mandato. Tribunal decide.
O diretor de segurança da principal opositora de Venezuela, María Corina Machado (foto), foi detido hoje, 17 de novembro, conforme divulgado pelo partido Vente Venezuela no X (antigo Twitter).
A prisão do chefe de segurança de María Corina Machado gerou controvérsias sobre as condições de custódia e os direitos do detido. A população aguarda mais informações sobre a encarceração e as próximas medidas legais a serem tomadas.
Prisão de Chefe de Segurança Agita Disputa Presidencial na Venezuela
Uma prisão inesperada abalou a cena política venezuelana menos de duas semanas antes da disputa presidencial marcada para 28 de julho. O candidato da coalizão de oposição, Edmundo González, surge como favorito, deixando o atual presidente Nicolás Maduro em uma posição desafiadora em busca de um terceiro mandato.
A prisão do chefe de segurança de María Corina, Milciades Ávila, foi ordenada por autoridades locais, gerando controvérsias e incertezas no cenário político do país. María Corina, uma figura proeminente na oposição, foi recentemente impedida por um tribunal de concorrer na eleição presidencial, sob alegações de violações de fraude que ela nega veementemente. Isso levou sua coalizão a apoiar González, um ex-diplomata com uma abordagem mais moderada.
A Vente Venezuela, partido de María Corina, expressou sua indignação com a prisão de Ávila, destacando a tensão crescente no país. O Ministério das Comunicações da Venezuela e a Procuradoria se mantiveram em silêncio sobre o assunto, deixando a oposição em alerta sobre possíveis interferências no processo eleitoral.
A oposição venezuelana tem sido alvo de detenções e outras medidas por parte das autoridades, que são acusadas de tentar minar a campanha eleitoral e impedir uma competição justa. Os Estados Unidos e outras nações já questionaram a legitimidade das eleições anteriores no país, pedindo garantias de que o pleito deste mês seja transparente e inclusivo.
Enquanto isso, o Foro Penal, uma organização não governamental, reportou um aumento no número de detenções desde o início da campanha eleitoral em 4 de julho. A situação política se intensifica, com seis ex-funcionários de campanha de Machado buscando asilo político na embaixada da Argentina, em meio a um clima de incerteza e tensão crescente na Venezuela.
Fonte: @ Agencia Brasil
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