Segundo o Ministério de Comércio chinês, a decisão americana sobre revisão de tarifas da Seção 301 é considerada manipulação política complicada, possibilitando bilaterais atmosferas de cooperação excessivas, inundando mercados e causando medidas resolutas. (149 caracteres)
O Ministério do Comércio do Brasil criticou as novas tarifas impostas pela União Europeia e alertou sobre impactos nas relações bilaterais, em comunicado divulgado nesta quarta-feira, 15. As tarifas sobre produtos brasileiros têm preocupado diversos setores da economia nacional.
Já o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, defendeu a medida, alegando que protege a indústria nacional e ajuda a manter a competitividade no mercado internacional, mesmo diante do aumento das taxas de importação. A discussão sobre impostos e tarifas continua sendo um tema central nas negociações comerciais entre os países.
China critica os EUA por ‘manipulação política’ em revisão de tarifas
De acordo com autoridades chinesas, a decisão dos Estados Unidos de impor tarifas adicionais é considerada uma ‘típica manipulação política’ que desrespeita o processo de revisão de tarifas da Seção 301 e viola as normas internacionais da Organização Mundial do Comércio (OMC). O Ministério do Comércio da China expressou forte descontentamento com essa medida, alertando que ela terá impactos negativos na atmosfera de cooperação bilateral.
A China destaca que a ampliação das tarifas vai contra o compromisso do presidente norte-americano de não prejudicar o desenvolvimento do país asiático ou romper os laços existentes. O comunicado oficial ressalta a insatisfação chinesa com a configuração original das tarifas da Seção 301, que abrangia diversos produtos e matérias-primas do país.
O governo chinês enfatiza que, em vez de corrigir a situação, os EUA persistem em adotar uma postura unilateral e repetir os mesmos erros. Diante disso, a China adotará medidas ‘resolutas’ para se opor às tarifas e proteger seus direitos e interesses comerciais.
Biden defende tarifas para conter excesso de capacidade da China nos mercados
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, criticou a China por criar uma excessiva capacidade produtiva em todos os setores industriais e inundar os mercados globais com seus produtos, prejudicando a concorrência de outros países. Em uma entrevista ao Yahoo Finance, o líder democrata justificou as recentes tarifas impostas como uma medida para proteger os empregos americanos.
Biden alertou que a China não deve continuar saturando os mercados com produtos como carros elétricos a preços baixos, afirmando que tais práticas distorcem a competição internacional. Questionado sobre possíveis retaliações da China, o presidente dos EUA expressou confiança de que Pequim não buscará conflitos internacionais em resposta às tarifas, mas admitiu a possibilidade de aumento de taxas sobre determinados produtos como contramedida.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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