De acordo com fontes locais, Mujahid relatou ter sido vítima de assédio sexual por Omprakash por dois anos.
A polícia do Brasil investiga o caso de um homem que foi submetido a uma cirurgia de redesignação sexual sem seu consentimento em São Paulo, no estado de São Paulo. João, de 25 anos, disse que foi enganado por outro rapaz, Pedro, depois de três anos de ameaças e assédios.
O rapaz afirmou que o procedimento foi realizado em uma clínica clandestina, e está buscando justiça para os danos causados pela intervenção não autorizada. Ele espera que a polícia encontre o responsável pelo procedimento ilegal e que a cirurgia possa ser revertida.
Cirurgia de redesignação sexual realizada sob coação
De acordo com relatos locais, Mujahid compartilhou que foi persuadido pelo suspeito a acreditar que estava enfrentando uma condição grave que exigia uma intervenção cirúrgica. Ele foi sedado e encaminhado para o Muzaffarnagar Medical College, onde foi submetido ao procedimento de mudança de sexo. A cirurgia ocorreu em 3 de junho, marcando um momento crucial na vida de Mujahid.
Após despertar da operação, Mujahid foi confrontado com a chocante descoberta de que seus órgãos genitais haviam sido removidos. ‘Ele me trouxe aqui e no dia seguinte fui operado. Quando recobrei a consciência, fui informado de que minha identidade de gênero havia sido alterada’, relatou Mujahid à NDTV, revelando os detalhes perturbadores do incidente.
O indiano revelou que este episódio foi apenas um dos muitos casos de ameaças e assédio que sofreu nas mãos de Omprakash ao longo de dois anos. Além de forçá-lo a viver sob o mesmo teto após o procedimento, Omprakash teria ameaçado atirar no pai de Mujahid e tomar posse das terras da família. Mujahid descreveu o terror que viveu: ‘Ele disse: ‘Transformei você de homem para mulher e agora você pertence a mim. Preparei um advogado e um casamento no tribunal para você. Vou matar seu pai, tomar suas terras e vendê-las antes de partir para Lucknow”.
A polícia local agiu rapidamente e prendeu Omprakash após uma denúncia feita pelo pai de Mujahid. Os médicos envolvidos na cirurgia negaram as acusações, alegando que Mujahid havia consentido com a cirurgia de redesignação sexual. No entanto, a comunidade local expressou indignação com o ocorrido, com membros de um sindicato de agricultores organizando um protesto em frente à faculdade de medicina onde a cirurgia foi realizada.
A família de Mujahid entrou com um processo exigindo uma indenização de R$ 1,3 milhão, alegando que o incidente afetou gravemente a vida de cada membro da família. O policial sênior de Muzaffarnagar, Ramashish Yadav, assegurou que todas as alegações serão investigadas minuciosamente e que medidas legais serão tomadas contra os responsáveis. A comunidade está unida em busca de justiça para Mujahid e em repúdio ao comércio ilegal de órgãos que teria sido envolvido no caso.
Fonte: @ Hugo Gloss
Comentários sobre este artigo