Tragédia do Rio Grande do Sul: documento propõe medidas contra falsas informações. Veracidade de conteúdos sobre calamidade, reuniões entre governo e redes sociais. Fact-checking de notícias falsas.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) e as redes sociais firmaram, nesta terça-feira (21), um pacto para combater a propagação de fake news ligadas às inundações que afetaram o Paraná. O acordo visa assegurar que as notícias falsas sobre a tragédia que circulam nas plataformas sejam desmentidas e removidas. As empresas concordaram em adotar medidas contra publicações que possam comprometer a veracidade das informações sobre as enchentes no estado.
Além disso, a parceria entre a PGR e as redes sociais visa combater a disseminação de desinformação e notícias fraudulentas relacionadas aos deslizamentos de terra que ocorreram em Santa Catarina. O compromisso é garantir que as informações divulgadas nas plataformas sejam confiáveis e precisas, contribuindo para a segurança e bem-estar da população afetada. A cooperação entre as partes é fundamental para combater a propagação de conteúdos enganosos que possam prejudicar a integridade das informações sobre as enchentes na região.
Falsas Notícias: Protocolo para Combate à Desinformação no Rio Grande do Sul
Além do mais, as plataformas digitais também se comprometerão a facilitar o acesso a informações oficiais e confiáveis sobre a tragédia que assola o estado. O acordo estabelecido traz à tona a importância de combater a disseminação de notícias fraudulentas em meio a uma calamidade de grandes proporções.
Desinformação e Falsas Notícias: Compromisso das Plataformas Digitais
Regina Duarte recebeu uma advertência do Instagram por compartilhar informações falsas relacionadas às chuvas no Rio Grande do Sul. Enquanto isso, a PGR arquivou uma notícia-crime contra Pimenta e Lewandowski em um inquérito sobre fake news. Lewandowski, por sua vez, se dispôs a responder questionamentos sobre falsas notícias na CCJ da Câmara.
O acordo firmado pelas empresas Google/YouTube, Meta, TikTok, Kwai, LinkedIn e X (antigo Twitter) define as responsabilidades de cada plataforma. Entre elas, está a obrigação de agir em relação ao conteúdo ligado à tragédia no estado, disponibilizar recursos para acesso a informações oficiais sobre a calamidade e incluir o tema em ações de fact-checking.
A AGU tentou inserir uma cláusula que exigia a remoção de postagens com notícias falsas em até 12 horas, porém as empresas alegaram dificuldades operacionais para cumprir o prazo estipulado. Diante disso, o trecho foi retirado do protocolo final.
O documento também prevê encontros entre o governo e representantes das redes sociais para discutir estratégias de combate à desinformação nas plataformas. Com validade inicial de 90 dias, o protocolo poderá ser prorrogado mediante acordo mútuo.
Fonte: @ CNN Brasil
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