A NASA monitora asteroides próximos à Terra usando equipamentos, como a escala de Palermo e a escala de Torino, para avaliar o risco de impacto.
Alguns cientistas e certos equipamentos da NASA e de outras instituições desempenham o papel de guardiões do planeta, observando as órbitas dos asteroides descobertos no Sistema Solar.
Esses especialistas também monitoram a trajetória dos NEOs (Objetos Próximos da Terra), buscando garantir a segurança do nosso planeta diante da presença desses corpos celestes. A pesquisa contínua sobre os asteroides e NEOs é fundamental para a proteção da Terra contra possíveis impactos no futuro.
Asteroides: A Ameaça dos NEOs
Entre os corpos celestes que orbitam próximos à Terra, os ‘objetos próximos à Terra‘ (NEOs) com 140 metros de largura ou mais são os mais preocupantes devido ao potencial de danos significativos em caso de colisão com nosso planeta. A observação cuidadosa dessas trajetórias permite aos astrofísicos estimar as órbitas futuras dos asteroides e antecipar possíveis riscos. Esses corpos celestes são classificados como potencialmente perigosos e recebem uma classificação na escala de Palermo, que compara a probabilidade de impacto com o risco médio representado por objetos de tamanho similar ao longo do tempo até a data prevista do possível impacto.
Equipamentos da NASA e a Avaliação de Riscos
Os asteroides passam diariamente perto da Terra, o que levou a NASA a desenvolver escalas para medir a periculosidade desses corpos celestes. Segundo o Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra da NASA, o ‘risco de fundo’ é o risco médio de impactos aleatórios. A escala de Palermo, que é logarítmica, compara o risco de impacto potencial com o risco médio representado por eventos de fundo. Por outro lado, a escala de Torino atribui uma pontuação que varia de 0 a 10, indicando a probabilidade de impacto, com cores codificadas para facilitar a compreensão.
Observações e Previsões de Colisões
Ao longo dos anos, astrônomos identificaram asteroides que ocasionalmente ultrapassam a zona segura. Alguns, como o asteroide 99942 Apophis, inicialmente classificado como nível 2 na escala de Torino, tiveram sua pontuação elevada para 4 devido a uma possível colisão em 2029. No entanto, observações posteriores descartaram essa possibilidade, demonstrando a importância contínua da vigilância.
Novas Descobertas e Projeções Futuras
Atualmente, não há objetos com pontuação acima de 0 na escala de Torino, mas alguns, como o (29075) 1950 DA e o 101955 Bennu, possuem pontuações negativas na escala de Palermo. Estas pontuações refletem aproximações futuras que demandam mais observações para uma avaliação precisa. Por exemplo, o (29075) 1950 DA tem uma previsão de aproximação ‘potencialmente muito próxima’ da Terra em 16 de março de 2880.
Desafios e Avanços na Observação de Asteroides
As descobertas recentes, como a identificação de mais de 27 mil asteroides esquecidos em imagens de arquivo, destacam a importância da constante vigilância desses corpos celestes. A NASA e a ESA estão se preparando para a aproximação do asteroide Apophis com a Terra, utilizando novos métodos para melhorar a precisão das previsões e garantir a segurança do nosso planeta diante da ameaça dos asteroides.
Fonte: @Olhar Digital
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