Conversa sobre diminuição de habilidades pode causar dor a muitas famílias. Especialistas recomendam abordar delicadamente e empaticamente: avaliação, hora de decidir, chaves, sinais, angustiantes temas: condução, perda, preocupações levantadas.
Sherrie Waugh já passou por situações desafiadoras e emocionantes ao avaliar a capacidade de dirigir idoso. Em meio a xingamentos, insultos e lágrimas, ela se mantém firme em sua missão de garantir a segurança nas estradas.
Em sua rotina de avaliação de conduta e avaliação de habilidades de dirigir, Sherrie encontra idosos que surpreendem pela agilidade e pela prudência ao volante. Cada avaliação de idosos ao volante é única, revelando histórias de vida e experiências que enriquecem seu trabalho e reforçam a importância da avaliação motorista idoso. Sherrie acredita que cada teste é uma oportunidade de promover a segurança viária e contribuir para uma convivência mais harmoniosa no trânsito.
Reflexões sobre avaliar capacidade de dirigir idoso
Normalmente, essas reações extremas acontecem quando ela é forçada a dar um veredicto perturbador: é hora de pendurar as chaves do carro.
Avaliação de habilidades é fundamental antes de tomar decisões angustiantes como essa. Waugh, especialista certificada em reabilitação de motoristas no The Brain Center, um consultório particular de neuropsicologia em Indiana, muitas vezes trabalha com indivíduos mais velhos, submetendo-os a uma avaliação detalhada que inclui habilidades visuais, tempo de reação e velocidade de processamento.
Ao avaliar a conduta de um motorista idoso, é importante observar sinais de diminuição de habilidades, como dificuldade em seguir semáforos ou placas de segurança, luta para manter o limite de velocidade ou permanecer na faixa, ou confusão em rotas familiares.
A decisão de quando uma pessoa idosa deve parar de dirigir pode ser difícil e levantar preocupações angustiantes. A perda dessa independência é um aspecto importante que deve ser considerado ao avaliar idosos ao volante.
‘A conversa sobre conduzir é crucial, mas pode ser delicada. É necessário abordar a situação com empatia e consideração’, destaca Lauren Massimo, professora assistente na Penn Nursing.
Antes de abordar um idoso sobre a avaliação de suas habilidades de dirigir, é essencial observar atentamente o comportamento no volante. Esteja atento a possíveis sinais de diminuição de habilidades, como confusão em trajetos familiares ou dificuldades em manter o limite de velocidade.
É fundamental evitar o ageísmo ao discutir a perda da capacidade de dirigir. Marvell Adams Jr., CEO da organização sem fins lucrativos Caregiver Action Network, ressalta: ‘Não se trata apenas da idade, mas sim das mudanças nas habilidades de condução de cada indivíduo’.
Ao conversar com um idoso sobre a avaliação de suas habilidades no trânsito, é importante colocar a decisão nas mãos da própria pessoa. Iniciar a conversa de forma cuidadosa e empática pode tornar o processo menos angustiante para o motorista idoso e seus familiares.
Lembre-se de que a avaliação de idosos ao volante deve ser feita com atenção e consideração, visando o bem-estar e a segurança de todos os envolvidos.
Fonte: @ Estadão
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