Candidato fala sobre violência verbal e física na sociedade brasileira durante debate da RedeTV! e UOL, defendendo justiça contra injúrias.
José Luiz Datena, candidato do PSDB, aproveitou o debate da RedeTV! e do UOL, nesta terça-feira (17), para falar sobre o incidente que envolveu uma cadeirada em Pablo Marçal (PRTB), no recente evento da TV Cultura. Datena reagiu com firmeza após ser provocado por Marina Helena (Novo), e aproveitou a oportunidade para se defender das acusações.
A reação de Datena foi vista por muitos como uma demonstração de força e determinação, características importantes para um político que busca conquistar a confiança do eleitorado. O apresentador do programa Brasil Urgente, Datena, alegou que agiu em legítima defesa após ser chamado de ‘estuprador’ por Pablo Marçal, e afirmou que ‘não bate em covarde duas vezes’. A resposta de Datena foi uma forma de se defender das acusações e mostrar que não irá se deixar intimidar por provocações. A postura firme de Datena pode ser um fator importante na sua campanha política.
Uma Análise da Violência Verbal e Física na Sociedade Brasileira
A candidata expressou sua preocupação com a situação atual da eleição, repudiando as baixarias e ataques verbais violentos. Ela enfatizou que a sociedade não pode aceitar a equiparação entre violência verbal e física, destacando que a primeira faz parte da democracia, enquanto a segunda é inaceitável. ‘Em qualquer outro lugar do mundo, um candidato que tivesse colocado em risco a vida de outra pessoa e atacado com uma cadeira outro candidato, sairia algemado’, disse ela.
Ela pediu a Datena, o apresentador e candidato, para se retirar do pleito devido à agressão. ‘Você não tem controle emocional para usar a cadeira de prefeito da cidade de São Paulo’, afirmou. Em resposta, Datena rebateu as acusações, alegando que foi acusado de um crime hediondo que não cometeu e que a cadeirada foi uma forma de legítima defesa.
A Reação de Datena e a Internação de Marçal
Datena ainda comentou sobre a internação de Marçal, dizendo que ele deveria ter sido internado no oitavo andar, que é a ala psiquiátrica. Já na tréplica, Marina voltou a pedir a desistência do apresentador, enfatizando que a impunidade no Brasil vem da relativação das questões e que não se pode tolerar esse tipo de comportamento.
Datena declarou que ‘não bate em covarde duas vezes’ e que o jeito de falar com bandido condenado é a justiça. Ele disse que estava disposto a conversar, mas que não queria perder tempo com esse tipo de coisa. ‘Meu pai me ensinou que eu teria que honrar minha família até a morte’, disse ele.
A discussão revela a complexidade da violência verbal e física na sociedade brasileira, especialmente no contexto da política. A questão da justiça e da impunidade é central nesse debate, e a reação de Datena e a internação de Marçal são apenas alguns exemplos da forma como a violência pode se manifestar em diferentes contextos.
Fonte: @ Hugo Gloss
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