O debate no Cedes da Câmara dos Deputados aborda prevenção e combate à violência escolar, com foco em modelos de enfrentamento e políticas educacionais.
O Ministério da Educação (MEC) marcou presença em uma reunião realizada na terça-feira, 11 de junho, com o intuito de discutir estratégias de combate à violência e aos preconceitos nas instituições de ensino.
Durante o encontro, foram abordadas diversas abordagens para lidar com as situações de agressões e ataques que infelizmente ainda ocorrem em algumas escolas do país. A importância de promover um ambiente seguro e acolhedor para os estudantes foi ressaltada como prioridade, visando combater a violência de forma eficaz.
Reflexões sobre a Violência e seus Desdobramentos
No recente encontro realizado pelo Centro de Estudos e Debates Estratégicos (Cedes), da Câmara dos Deputados, foi abordada a temática da violência nas escolas. O evento faz parte do estudo ‘O Brasil contra a Violência e os Preconceitos na Escola: por uma Escola Segura e pela Promoção da Convivência Democrática e Cidadã’. A pesquisa analisa experiências tanto nacionais quanto internacionais no enfrentamento das agressões e ataques no ambiente escolar da educação básica.
Além disso, o debate sobre a complexidade do fenômeno da violência foi ampliado, destacando aspectos relacionados à prevenção e ao combate por meio da transformação cultural. A necessidade de debater modelos de enfrentamentos eficazes se fez presente, visando a elaboração de estratégias embasadas em uma visão sistêmica sustentável. Essas estratégias são fundamentais para a oferta de políticas de educação que garantam os direitos fundamentais dos estudantes.
Durante o evento, Osvaldo Roberto Lemos, coordenador de Projeto do MEC, ressaltou a importância de uma ação conjunta diante do fenômeno das agressões nas escolas. Ele enfatizou que a violência no ambiente escolar é um problema complexo que demanda uma abordagem abrangente e coordenada por parte das autoridades educacionais. A construção de políticas públicas inclusivas, que envolvam toda a comunidade escolar, é essencial para promover um ambiente escolar saudável e inclusivo.
O representante do MEC apresentou uma proposta contendo 12 ações emergenciais que o Estado brasileiro deve adotar para prevenir os ataques às escolas. Essas ações visam não apenas combater a violência, mas também promover um ambiente escolar seguro e propício ao desenvolvimento dos estudantes.
Dentre os participantes do encontro, estavam presentes figuras importantes como Quésia Cabral, delegada de Polícia Civil do Pará; Alcino Costa, coronel da reserva da Polícia Militar de Minas Gerais; Catarina Gonçalves, professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); Vicente Aquino, conselheiro-diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel); Sérgio Fernando Harfouche, procurador de Justiça do Ministério Público de Mato Grosso do Sul; e capitã Lilian Dias, chefe da Seção de Prevenção às Drogas e Proteção Escolar da Polícia Militar de Minas Gerais.
Essas reflexões e ações evidenciam a importância de um engajamento conjunto para enfrentar a violência nas escolas e promover um ambiente educacional seguro e acolhedor para todos os estudantes.
Fonte: © MEC GOV.br
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