Deputado federal Chiquinho preso por suspeita de ser mandante da morte da vereadora Marielle Franco. Pedido de cassação controverso contra ele. Decisão do Supremo Tribunal.
A solicitação da defesa do parlamentar Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) visa interromper o trâmite do processo em andamento no Conselho de Ética da Câmara. Os representantes legais requerem que o conselho aguarde uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) referente ao julgamento do caso envolvendo a vereadora Marielle Franco (PSOL); Brazão é apontado como possível mandante do crime, ocorrido em 2018.
Diante da complexidade do caso, a defesa de Chiquinho Brazão busca garantir que o processo no Conselho de Ética seja suspenso temporariamente. A expectativa é de que a decisão do STF no julgamento relacionado à morte de Marielle Franco possa impactar diretamente no desfecho do caso em questão, trazendo novos elementos para a análise da conduta do deputado federal.
Processo de cassação de Chiquinho Brazão por caso controverso envolvendo Marielle Franco
No âmbito do processo de cassação do deputado federal Chiquinho Brazão, decorrente do caso controverso envolvendo a morte da vereadora Marielle Franco, surgiram novos detalhes. Lessa, em sua delação, trouxe à tona informações cruciais. Segundo ele, o dono de um ferro-velho teria ‘percebido’ que o carro utilizado no caso Marielle estava relacionado ao crime. Além disso, em um bar, Lessa teria ouvido que o motorista de Marielle também teria sido vítima de sua ação criminosa.
A delação de Lessa ainda aponta que a ordem para assassinar Marielle teria sido dada na manhã do fatídico dia do crime. Essas revelações reforçam a gravidade do caso e colocam Brazão no centro de um processo cada vez mais complexo.
A defesa de Chiquinho Brazão protocolou um pedido junto ao Conselho de Ética, solicitando a suspensão do processo de cassação. Alegam que as denúncias são inválidas, uma vez que o crime ocorreu antes do deputado assumir seu mandato na Câmara. Argumentam também que o objeto de análise no Conselho de Ética se sobrepõe ao inquérito em trâmite no Supremo Tribunal Federal.
A relatora do caso, Jack Rocha, divulgou um relatório favorável à continuidade da denúncia contra Brazão no Conselho de Ética. O plano de trabalho para as investigações será apresentado em breve, com a possibilidade de oitivas de testemunhas do crime.
Enquanto isso, Brazão permanece preso preventivamente desde março, quando uma operação conjunta resultou em sua detenção, juntamente com seu irmão e o ex-chefe de Polícia Civil do Rio. A representação contra o parlamentar, protocolada pelo PSOL, segue em andamento, com a deputada Jack Rocha atuando como relatora do caso.
O desenrolar desse processo de cassação promete trazer à tona mais detalhes sobre o envolvimento de Chiquinho Brazão no caso Marielle, em uma trama que envolve intrigas políticas e jurídicas de grande complexidade.
Fonte: @ CNN Brasil
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