Reginaldo Lopes (PT-MG) responde sobre tributação de fundos imobiliários e agro após reunião com Haddad. Palavras-chave: reforma tributária, coletiva, Grupo de Trabalho.
O parlamentar Reginaldo Lopes (PT-MG) afirmou hoje que não está nos planos a taxação de impostos sobre fundos imobiliários e fundos de investimentos em cadeias industriais (Fiagros) durante a discussão da reforma tributária. Lopes fez questão de esclarecer esse ponto em uma entrevista coletiva ao lado de outros membros do Grupo de Trabalho (GT) após o encontro com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Em relação à tributação em geral, o deputado reforçou a importância de se encontrar um equilíbrio justo para todos os setores da economia. Lopes destacou que a discussão sobre os impostos deve ser feita de forma transparente e democrática, levando em consideração o impacto que as mudanças podem ter no desenvolvimento do país.
Impostos: Nova Proposta de Tributação de Fundos Imobiliários e Fiagros
Recentemente, o governo trouxe à tona a possibilidade de implementar uma tributação sobre os fundos imobiliários e Fiagros. Essa questão da tributação de fundos tem sido discutida amplamente, especialmente devido ao texto do Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/2024, que reconhece os fundos de investimento como fornecedores e, portanto, como contribuintes.
Em meio a essas discussões, é importante ressaltar que a tributação sobre a renda é um assunto distinto. Como destacou Lopes, ‘não estamos lidando com questões de renda’. Essa distinção é crucial para entender o contexto da proposta em pauta.
Durante as conversas, o deputado Claudio Cajado (PP-BA), membro do Grupo de Trabalho, reiterou que não está nos planos a aplicação de impostos sobre o capital dos Fiagros e dos fundos imobiliários. Essa posição reforça a importância de se analisar cuidadosamente os impactos e nuances da reforma tributária em andamento.
A discussão sobre a tributação de fundos e investimentos tem ganhado destaque nos debates atuais. É fundamental que a reforma tributária seja conduzida de forma coletiva, levando em consideração os diferentes setores e interesses envolvidos.
Nesse sentido, é essencial que o Grupo de Trabalho responsável por essas questões esteja atento às demandas e preocupações da sociedade. A transparência e o diálogo são fundamentais para garantir uma reforma tributária justa e equilibrada.
Diante desse cenário, é fundamental que o Projeto de Lei Complementar seja analisado minuciosamente, considerando os impactos tanto para os fundos de investimento quanto para os contribuintes em geral. A busca por uma tributação justa e eficiente é um desafio que requer a colaboração de todos os envolvidos.
Em resumo, a proposta de tributação de fundos imobiliários e Fiagros levanta questões importantes sobre a reforma tributária em curso. É essencial que as decisões tomadas levem em consideração os interesses de todos os setores envolvidos, garantindo um sistema tributário mais justo e transparente para o país.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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