Estamos no início de um grande evento, sair do furacão: pontos de controle, enormes desafios, cuidadosas ações, pessoas na linha de frente, contingências, outros itens pequenos, cidades em crise, humanitária, abastecimento, infraestrutura, finanças, saúde, segurança pública, especialistas, estruturas governamentais, burocráticas e institucionais, primeira fase desse tipo de evento, mais difícil – lutamos juntos, gaúchos.
É legítimo equiparar o que se passa no Rio Grande do Sul a uma luta, sobretudo ao se levar em conta dois pilares cruciais em qualquer exército em combate: o contingente e o comando.
No entanto, é preciso reconhecer que essa batalha não se restringe apenas a questões territoriais, mas envolve também um intenso conflito de ideias e interesses, tornando a situação ainda mais complexa.
Luta e batalha: Enormes cuidados em meio ao conflito
Nesses dois pontos críticos, a batalha sem precedentes exige uma atenção redobrada. Iniciando pelo contingente corajoso que está na linha de frente, estima-se que uma grande quantidade de pessoas envolvidas são voluntárias com uma disposição gigantesca, prontas para enfrentar o conflito com um espírito de sacrifício admirável. Muitos deles estão privados de uma alimentação adequada e descanso há dias, enquanto a tempestade persiste e os rios continuam a subir, desafiando-os a cada momento.
Outro aspecto que merece cuidados especiais é o comando da operação. Especialmente as cidades menores estão enfrentando grandes dificuldades para lidar com a crise humanitária, a escassez de abastecimento, os problemas de infraestrutura, as questões financeiras, de saúde e de segurança pública. A situação é crítica e exige uma resposta imediata e eficaz.
Especialistas ressaltam que, neste momento, a questão não se resume mais a quanto dinheiro será disponibilizado, mas sim a como garantir que a ajuda certa chegue no momento certo e no local adequado. As adversidades não são culpa de indivíduos isolados ou políticos específicos, não importa o cargo que ocupem. O problema está enraizado em uma estrutura governamental, burocrática e institucional que claramente não está preparada para lidar com a magnitude, urgência e gravidade da catástrofe que assola a região.
E ainda estamos apenas na primeira fase desse desafio sem precedentes, que é sair do epicentro da crise. O que está por vir será ainda mais árduo e exigirá um esforço conjunto e coordenado de todos os envolvidos. E é importante reiterar: a luta dos gaúchos é uma batalha que todos os brasileiros devem abraçar e apoiar.
Fonte: @ CNN Brasil
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