Atleta divide notícia: iniciar quimioterapia; sistema imunocomprometido, pacientes, usam drogas imunossupressoras, Epstein-Barr, HIV-1, família; trabalhadores madeira, agricultores, usam equipamentos de proteção individual; imunosuprimidos, HIV-1 positivos, operários da indústria: pacientes que combatem infecções pela Epstein-Barr, HIV-1 e viruses ocupacionais.
Foi recentemente confirmado o diagnóstico de linfoma de Hodgkin na atleta Luana Bertolucci, integrante da equipe nacional de futebol. A notícia abalou o meio esportivo, mas a jogadora demonstrou muita serenidade diante desse desafio de saúde.
Durante o tratamento do linfoma de Hodgkin, Luana recebeu apoio incondicional de seus colegas de time e de toda a comunidade esportiva. É importante ressaltar que, embora o câncer que afeta o sistema linfático seja uma batalha árdua, o otimismo e a determinação podem fazer toda a diferença no processo de recuperação.
O diagnóstico de Linfoma de Hodgkin em Luana Bertolucci
A notícia foi compartilhada pela atleta em suas plataformas online, nesta segunda-feira, 29. Luana, com 30 anos de idade, revelou que a confirmação da condição surgiu após uma bateria de exames minuciosos e que em breve iniciará o tratamento de quimioterapia. De forma corajosa, ela afirmou que enfrentará esse desafio com determinação, tal como fez diante dos obstáculos como jogadora profissional, tanto dentro quanto fora dos gramados.
O que é Linfoma de Hodgkin?
O Linfoma de Hodgkin é um tipo de câncer que afeta o sistema linfático, responsável pela circulação e defesa do corpo. Esse distúrbio tem início quando um linfócito, célula de defesa do organismo, se converte em uma célula maligna capaz de proliferação descontrolada, conforme informações do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Em 2022, o INCA registrou 3.080 novos casos da doença, sendo 1.500 em homens e 1.580 em mulheres. Quanto aos óbitos, em 2021, o Atlas de Mortalidade por Câncer – SIM registrou 531 mortes devido a essa enfermidade, sendo 302 em homens e 229 em mulheres.
Causas e fatores de risco do Linfoma de Hodgkin
As causas exatas do Linfoma de Hodgkin ainda não são completamente compreendidas. No entanto, existem alguns fatores de risco associados ao surgimento desse câncer. Dentre eles, encontram-se indivíduos com o sistema imunológico comprometido, como aqueles com HIV, pacientes em uso de drogas imunossupressoras e membros de famílias com histórico da doença, que apresentam maior probabilidade de desenvolvê-la.
Além disso, há indícios de ligação entre infecções pelo vírus Epstein-Barr e HIV-1 com o Linfoma de Hodgkin. O risco também pode estar presente em operários da indústria madeireira e agricultores expostos a agrotóxicos e solventes. Nesses casos, é recomendado substituir agentes cancerígenos ou minimizar os danos por meio do uso de equipamentos de proteção individual.
Sintomas e manifestações do Linfoma de Hodgkin
Os sintomas do Linfoma de Hodgkin variam de acordo com a região do corpo afetada. Pode surgir no pescoço, axilas e virilha, sendo percebido por meio de nódulos indolores. Se originar no tórax, pode causar tosse, falta de ar e dor torácica. Outros sinais da doença incluem febre, suores noturnos, coceira na pele, fadiga e perda de peso inexplicada.
Em resumo, o Linfoma de Hodgkin é uma condição séria que requer atenção especial, sobretudo devido aos seus desafios de tratamento e impacto na qualidade de vida dos pacientes. A conscientização sobre os fatores de risco e sintomas é crucial para um diagnóstico precoce e eficaz.
Fonte: @ Estadão
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