Mudar pensamentos e comportamentos é chave para mais felicidade. Hábitos importantes: ser observador, valorizar amigos e familiares, ver o copo meio cheio.
Quando olhamos ao nosso redor, podemos notar que a felicidade se manifesta de diferentes formas em cada indivíduo. Alguns enxergam a vida com otimismo, enquanto outros se deixam levar pelas preocupações do dia a dia. Afinal, o que faz algumas pessoas serem mais felizes do que outras? Será que a felicidade é um estado natural ou algo que precisa ser conquistado?
É possível encontrar alegria nas pequenas coisas do cotidiano, como um sorriso sincero ou um gesto de gentileza. Esses momentos de bien-estar podem fazer toda a diferença em nossa jornada. Cultivar o contentamento com o que temos e valorizar as experiências positivas também contribui para uma vida mais plena. Afinal, a busca pela felicidade está presente em cada um de nós, basta aprender a enxergá-la no dia a dia.
Estudo sobre a Felicidade e a Importância de se Sentir Bem
‘Elas simplesmente são’, expressa a psicóloga social Sonja Lyubomirsky em uma recente conversa com o médico-chefe da CNN, Sanjay Gupta, no podcast Chasing Life. Ela compara a felicidade a pessoas naturalmente magras, que não precisam se esforçar muito para manter essa característica. A felicidade, um conceito subjetivo e abstrato, é um tema desafiador de ser estudado, conforme destaca Lyubomirsky, que pesquisa o assunto há mais de 35 anos.
Lyubomirsky enfatiza que a felicidade possui dois componentes essenciais. O primeiro envolve a experiência de emoções positivas, como alegria, entusiasmo, calma, curiosidade e afeto, que contribuem para a sensação de bem-estar. O segundo componente está relacionado à percepção de que a vida é satisfatória e boa. Para ser verdadeiramente ‘feliz’, é necessário combinar ambos os aspectos.
A psicóloga explica que os pesquisadores avaliam a felicidade por meio de questionamentos sobre a frequência com que as pessoas experimentam emoções positivas e o grau de satisfação com a vida. Além disso, aspectos da felicidade podem ser mensurados por meio de análises cerebrais, expressões faciais e até mesmo pela voz.
Lyubomirsky destaca que, ao contrário de um ponto fixo de felicidade, os indivíduos possuem uma faixa ajustável, levantando a questão do copo meio cheio ou meio vazio. Ela ressalta a possibilidade de modificar essa faixa para alcançar maior felicidade, principalmente através da mudança de pensamentos e comportamentos.
A psicóloga enfatiza a importância de desenvolver novos hábitos para promover a felicidade. Entre as dicas sugeridas, destaca-se a imersão no ‘fluxo’, um estado em que se está completamente envolvido na atividade realizada, associado à alegria e ao contentamento. Cultivar esse estado pode contribuir significativamente para o aumento da felicidade e do bem-estar no dia a dia.
Fonte: © CNN Brasil
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