Em abril a meio das ações da seleção mudou. Commodities e bancos continam altos. Empresas com boas finanças e operações entraram no radar. Metade conservadora, meio arrojado, formada por fortes resultados financeiros e operacionais, ligados a radars de juros baixos. Investidores podem beneficiar da retomada econômica, mitigando riscos no cenário local e segmento financeiro, menos volatilidade, mesmo em crises. Expor possíveis ganhos pontuais em Carteira Valor x, Ibovespa; queda de alta metade, indicativos de novidades noticias.
Depois de um abril de baixa no mercado de ações e diversas reviravoltas nos investimentos, a Carteira Valor acabou ficando no ‘meio‘a conservadora’. Meio conservadora, meio arrojada. Com metade das recomendações mantidas do mês anterior e a outra metade composta por novidades.
A seleção da Carteira Valor para maio destaca as dez ações mais recomendadas no cenário atual. Confira as oportunidades de investimento e os detalhes sobre o Valor das ações selecionadas para o mês.
Seleção da Carteira Valor: oportunidades em destaque
É notável que as mudanças efetuadas recentemente não tenham sido consideradas extremamente arriscadas, pois as empresas exportadoras de commodities e os bancos continuam dominando boa parte do cenário. Mesmo assim, os analistas continuam atentos às oportunidades que podem surgir em meio ao ciclo de queda da Selic e às empresas que têm apresentado resultados financeiros e operacionais consistentes.
A Vale mantém a liderança na Carteira Valor, sendo indicada por sete corretoras, e é acompanhada pela petrolífera Prio, que também se destaca no segmento de commodities, com duas recomendações. No mês anterior, Klabin e Suzano faziam parte da seleção, cedendo lugar para JBS e Petrobras, com quatro e três indicações, respectivamente. Vale mencionar que a Petrobras retorna à carteira após a resolução dos dividendos extraordinários, trazendo um desfecho positivo para os acionistas.
Apesar das oscilações do mercado, as empresas exportadoras de commodities desempenham um papel importante na proteção da carteira dos investidores, devido à sua exposição a diversos mercados, o que ajuda na mitigação de riscos locais. Outra novidade no radar é a WEG, recomendada por três instituições, destacando-se mesmo não sendo do ramo de commodities, mas por participar da cadeia produtiva de matérias-primas e adotar uma postura mais conservadora.
O setor financeiro também é considerado uma opção mais segura, pois apresenta menor volatilidade, mesmo em cenários de crise. Em maio, Itaú Unibanco e BTG Pactual se mantiveram na seleção, com quatro recomendações cada. Por outro lado, os analistas optaram por ações que podem se beneficiar da recuperação econômica e da redução dos juros, visando potenciais ganhos a curto prazo.
A estratégia visa expor o investidor a oportunidades decorrentes de uma economia mais robusta. A construtora Cyrela manteve-se na seleção, com três indicações, juntamente com a operadora de shopping centers Iguatemi, também recomendada por três corretoras. O fechamento da lista é feito pela Embraer, indicada por três casas, devido ao seu desempenho positivo em termos de produção.
No comparativo entre a Carteira Valor e o Ibovespa, observou-se uma queda de 7,04% em abril para a Carteira Valor, em contraste com a diminuição de 1,70% do Ibovespa. Em um período de 12 meses até abril, a Carteira Valor acumula um crescimento de 4,88%, enquanto o índice principal da bolsa atinge 20,58%.
A seleção da Carteira Valor é realizada a partir das dez ações mais recomendadas pelas corretoras participantes, destacando cinco papéis por instituição de um total de 17, para compor o ranking dos ativos mais indicados no mês. Em caso de empate, prevalecem as ações com maior volume financeiro médio em bolsa.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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