No Rio Jacuí, família Wachholz, 80-year-old rizicultura: instalação elétrica, irrigation canals. Região central, climatic events cause huge losses – local production suffices for domestic consumption, no need for imports (Federarroz-RS).
Nas margens do rio Jacuí, ao longo de oito décadas, a família Wachholz testemunhou diversas enchentes. ‘No entanto, nenhuma se compara a esta’, afirma Carlos Augusto, o neto de Carlos Wachholz, o pioneiro a cultivar nessas terras. ‘A plantação se transformou em uma praia, uma quantidade imensa de areia chegou até aqui, será necessário muitos anos para recuperar esse solo. E aqui, em minha propriedade, também surgiram destruições na plantação.
A devastação causada pelo desastre natural foi avassaladora, deixando marcas profundas na região. A comunidade local se mobilizou para lidar com as consequências do evento inesperado. ‘É um cenário de destruição que nunca vimos antes’, comenta Carlos Augusto, enquanto observa os estragos causados pela força da natureza.
Reconstrução após a Destruição nas Encostas do Rio Jacuí
A instalação elétrica foi completamente destruída, os canais de irrigação rompidos, exigindo um grande esforço para reerguer tudo. As imagens antes verdes das plantações deram lugar a uma paisagem de devastação em tons de marrom escuro, com poças d’água se formando entre as áreas não colhidas devido a outros atos climáticos que atrasaram o plantio e a colheita do grão essencial para o Brasil. A região centro do estado, especialmente as encostas do rio Jacuí, foi duramente atingida por essa catástrofe destruidora.
Os Desafios da Família Wachholz Após o Desastre
Carlos expressa sua tristeza e angústia ao ver suas lavouras destruídas pela enxurrada que desceu pelas encostas do rio Jacuí, levando consigo não apenas plantações, mas também maquinário, casas e estruturas. Os prejuízos enormes deixaram a família Wachholz em estado de choque, pois estavam prestes a colher os frutos de seu trabalho árduo. A satisfação da colheita foi substituída pela devastação causada pela força da natureza.
Reconstruindo Após a Catástrofe na Região Central do Estado
Apesar dos prejuízos enormes e da sensação de desolação, os produtores de arroz acreditam na capacidade de reerguer a região. A produção nacional de 2024, mesmo diante da destruição, promete suprir a demanda do país sem a necessidade de importação. A safra gaúcha é estimada entre 7,1 e 7,2 milhões de toneladas, somando-se a projeção nacional de 10,3 milhões de toneladas. O presidente da Federarroz RS, Alexandre Velho, assegura que o Brasil não corre o risco de desabastecimento, apesar dos desafios enfrentados.
Desafios e Perspectivas Após a Devastação nas Lavouras de Arroz
A diretora técnica do Instituto Rio Grandense do Arroz, Flávia Tomita, estima que cerca de 30 mil hectares de plantação já foram perdidos, com outros 18 mil ainda inundados. A incerteza paira sobre a possibilidade de colher ou não o arroz restante, dependendo da condição das plantações após a destruição. A importação de arroz, planejada pelo governo federal, busca reduzir os impactos econômicos da catástrofe e garantir a estabilidade do mercado nacional.
Fonte: @ CNN Brasil
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