Pesquisa do MIT revela composição dos buracos negros primordiais, estrelas orbitando a periferia e matéria invisível mantendo o equilíbrio.
Por aproximadamente 50 anos, a comunidade científica tem se deparado com um enigma materia-escura: não há matéria visível o suficiente no universo. Toda a matéria que podemos ver — estrelas, planetas, poeira cósmica e tudo mais — não é capaz de explicar por completo o comportamento do universo. Segundo a Nasa (agência espacial dos Estados Unidos), é necessário que exista cinco vezes mais dessa materia-escura para que as observações dos pesquisadores façam sentido.
Essa substância elusiva, conhecida como materia-escura, continua desafiando os cientistas em suas investigações. A busca por respostas sobre a natureza dessa materia-escura permanece como um dos grandes mistérios da cosmologia moderna. A compreensão dessa substância elusiva é essencial para desvendar os segredos do universo e expandir nosso conhecimento sobre sua composição e funcionamento.
Mistério da Matéria Escura: Substância Elusiva no Universo Substancial
Os cientistas têm se dedicado a desvendar os segredos da matéria escura, uma forma misteriosa de matéria que desafia a detecção direta devido à sua natureza elusiva. Nos anos 1970, os renomados astrônomos Vera Rubin e W. Kent Ford fizeram uma descoberta revolucionária ao observar estrelas orbitando na periferia de galáxias espirais. Eles perceberam que essas estrelas estavam se movendo a uma velocidade surpreendente, desafiando as leis da física conhecidas até então. A presença de matéria visível não era suficiente para explicar a coesão dessas estrelas, levando à conclusão de que uma quantidade substancial de matéria invisível estava mantendo a galáxia unida.
A teoria da matéria escura levanta uma série de problemas intrigantes para a comunidade científica, que busca compreender a natureza do universo substancial em que vivemos. A ideia de uma substância elusiva que permeia o cosmos desafia nossa compreensão do mundo visível o suficiente e nos leva a questionar a verdadeira natureza da matéria escura invisível.
O trabalho pioneiro de Rubin e Ford foi fundamentado em uma hipótese formulada décadas antes por Fritz Zwicky, que deu início a uma busca incansável pela substância elusiva que molda o universo. A tentativa de detectar a matéria escura diretamente tem sido um desafio para os cientistas, que construíram dispositivos complexos na esperança de desvendar esse mistério cósmico.
O físico renomado Stephen Hawking contribuiu significativamente para o campo da matéria escura, postulando que ela poderia estar presente em buracos negros formados durante o big bang. Sua teoria levou a novas descobertas, incluindo a possível existência de buracos negros exóticos que podem revelar segredos sobre a matéria escura e sua influência no universo.
Um estudo recente realizado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) trouxe à tona a teoria dos buracos negros de Hawking, destacando a importância desses fenômenos na compreensão da matéria escura. Os buracos negros exóticos emergem como uma solução para o enigma da matéria escura, oferecendo insights valiosos sobre a composição do universo e sua estrutura fundamental.
A pesquisa científica continua a explorar as origens e propriedades da matéria escura, considerando uma variedade de teorias e hipóteses que buscam explicar esse fenômeno intrigante. A interação entre a matéria visível e a matéria escura permanece como um dos mistérios mais fascinantes da cosmologia moderna, desafiando os limites do conhecimento humano e inspirando novas descobertas sobre a natureza do universo.
Fonte: © CNN Brasil
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