Inclusão de eólicas em leilão, benefícios do Reintegra e taxa de juros diferenciada para exportação. Medidas para transição energética e encomendas.
Em meio à crise da indústria eólica no País, a Aeris (AERI3) quer focar na importação de equipamentos para atender à demanda da transição energética nos Estados Unidos e na União Europeia (UE). O diretor financeiro da empresa, José Azevedo, destacou a importância de buscar novas oportunidades em mercados internacionais para superar a crise local e garantir o crescimento da companhia no cenário global.
Diante da dificuldade enfrentada no mercado nacional, a Aeris busca soluções inovadoras para expandir seus negócios e contornar os desafios locais. Além de participar ativamente das discussões com o governo, a empresa está explorando alternativas como a diversificação de produtos e a busca por parcerias estratégicas para enfrentar as adversidades do setor eólico no Brasil.
Enfrentando a Crise com Estratégias Inovadoras
Em meio à crise atual, é essencial encontrar soluções criativas para superar as dificuldades e os problemas que surgem no caminho. O executivo destacou a importância de pensar além das medidas tradicionais, como a desoneração da folha de pagamento, que nem sempre trazem os resultados esperados.
Em uma perspectiva de transição para um novo cenário, é fundamental considerar a necessidade de crescimento e a manutenção do quadro de funcionários. O foco em manter um número mínimo de empregados, como mencionado pelo executivo, reflete a preocupação em garantir a estabilidade e o desenvolvimento da empresa.
Azevedo ressaltou a importância de explorar novas oportunidades no mercado internacional, especialmente em países com alta demanda por energia renovável. A restrição à importação de equipamentos chineses em algumas regiões abre espaço para empresas brasileiras ampliarem suas encomendas e expandirem sua atuação global.
Nesse contexto de desafios e adversidades, a busca por parcerias estratégicas e a participação em leilões e reservas de capacidade se tornam essenciais para garantir a competitividade no mercado. Além disso, é fundamental aproveitar os benefícios oferecidos, como a Reintegra taxa, para impulsionar as exportações e ampliar a presença no exterior.
Ao analisar as projeções de crescimento nos Estados Unidos e na Europa, com um aumento esperado para 50 gigawatts (GW) de capacidade instalada anualmente, fica evidente a importância de estar preparado para atender a essa demanda crescente. A exportação diferenciada de equipamentos pode ser a chave para evitar demissões e manter a sustentabilidade do negócio em meio à crise.
Fonte: @ Info Money
Comentários sobre este artigo