Woody Rodriguez disse aos supervisores que acordo permitirá investimentos substanciais no parque da Disney, nomeados por DeSantis.
Algum tempo após a resolução do conflito entre os representantes da Disney e o governador Ron DeSantis, está prevista a aprovação de um acordo que poderá levar a uma injeção de até US$ 17 bilhões pela Disney em seu complexo na Flórida, permitindo a abertura de um quinto grande parque temático no Walt Disney World.
Essa movimentação da empresa de entretenimento representa um marco significativo, não apenas para a companhia em si, mas também para a indústria do entretenimento como um todo, consolidando ainda mais a posição da Disney como uma gigante do entretenimento global.
Disney: Gigante do Entretenimento em Acordo de Desenvolvimento
Os cinco supervisores nomeados por DeSantis, responsáveis por monitorar o distrito da Disney World, votaram na quarta-feira, 5, a favor de um novo acordo de desenvolvimento. Este acordo, nomeado por ambas as partes após uma prolongada luta legal encerrada em março, estabeleceu as bases para futuras negociações. Uma segunda votação para a aprovação final está agendada para a próxima semana.
‘Estamos avançando para um novo capítulo e estou animado com o caminho que isso tomará’, declarou Charbel Barakat, vice-presidente do conselho distrital. ‘Eu apenas desejava que tivéssemos chegado a este ponto mais cedo.’ Woody Rodriguez, diretor de relações externas dos parques da Disney, enfatizou que o acordo permitirá à empresa realizar investimentos significativos na Disney World.
O Distrito de Turismo e Supervisão da Flórida Central fornece serviços municipais, como combate a incêndios e controle de mosquitos. Anteriormente controlado por apoiadores da Disney, o distrito passou para a gestão dos nomeados por DeSantis no ano passado.
Expansão da Disney World: Investimento e Desenvolvimento
Conforme os termos do acordo, nos próximos dez anos, a Disney terá autorização para construir um quinto grande parque temático na Disney World, além de dois parques menores, como parques aquáticos. A empresa poderá expandir sua capacidade hoteleira de quase 40 mil quartos para mais de 53 mil quartos, juntamente com um aumento de mais de 20% no espaço comercial e de restaurantes. A Disney manterá o controle das alturas dos edifícios para preservar a atmosfera envolvente.
Em contrapartida, a Disney se comprometeu a doar até 100 acres (40 hectares) dos 24.000 acres (9.700 hectares) da Disney World para projetos de infraestrutura supervisionados pelo distrito. Além disso, a empresa deverá destinar pelo menos metade de seus projetos de construção a empresas locais da Flórida e investir pelo menos US$ 10 milhões em moradias populares na região central da Flórida.
Acordo de Março e a Controvérsia ‘Don’t Say Gay’
O acordo firmado em março encerrou uma longa batalha legal desencadeada pela aquisição do distrito por apoiadores da Disney, sob a liderança de DeSantis, após a oposição da empresa a uma lei da Flórida apelidada de ‘Não diga gay’. Esta lei, que proíbe aulas sobre orientação sexual e identidade de gênero nas séries iniciais, foi defendida pelo governador republicano.
Em retaliação à posição da Disney em relação à lei controversa, DeSantis assumiu o controle do distrito governante por meio de legislação aprovada pelo Legislativo da Flórida, dominado pelos republicanos, e nomeou um novo conselho de supervisores. A Disney processou DeSantis e seus nomeados, alegando violação de seus direitos de liberdade de expressão ao se oporem à legislação.
Em janeiro, um juiz federal rejeitou o processo, marcando um novo capítulo na relação entre a gigante do entretenimento e as autoridades da Flórida.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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