Itens doados por Interprospekt, grupo suízo-alemão: parceiro do Instituto Inclusartiz, presidido pela argentina radicada no Brasil; formações Crato e Romualdo, minerais incríveis; apelo para mais doações; recuperação e recomposição de nossas coleções.
O museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que passa por um processo de reconstrução após o incêndio de 2018, recebeu 1.104 peças em doação do grupo suíço-alemão Interprospekt, da família do colecionador Burkart Pohl. A doação dessas obras contribui significativamente para a recuperação do acervo perdido e fortalece a importância da colaboração entre instituições e colecionadores em prol da preservação da história e da cultura.
A colaboração com parceiros e a utilização de técnicas especializadas de restauro são essenciais para garantir a correta colocação das peças no museu. A chegada dessas 1.104 peças doadas representa um marco importante nesse processo de reconstrução, demonstrando a união de esforços em prol da preservação do patrimônio histórico e cultural.
A Importância da Doação para a Recuperação do Museu Nacional
A doação das peças de fósseis para o Museu Nacional foi resultado de uma parceria estratégica entre o Instituto Inclusartiz, presidido pela ativista cultural argentina radicada no Brasil, Frances Reynolds, e a renomada instituição cultural. A chegada das peças foi um marco importante para o acervo, que agora conta com valiosas coleções em suas instalações.
As peças, provenientes da Bacia do Araripe, nas formações Crato e Romualdo, são datadas de milhões de anos atrás, sendo uma verdadeira riqueza paleontológica. O colecionador responsável pelas doações, influenciado desde criança a colecionar fósseis, ressaltou a importância de ter um olhar aguçado para identificar as preciosidades dentro das rochas.
Os esforços de colaboração técnica entre o Inclusartiz, a Associação Amigos do Museu Nacional e a equipe do Museu têm sido essenciais para a recuperação do acervo, especialmente após o trágico incêndio que destruiu grande parte das peças. A intermediação de Frances Reynolds foi fundamental para viabilizar a doação, destacando a importância de manter um acervo diversificado e representativo da cultura brasileira.
O diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, tem trabalhado incansavelmente para obter doações que contribuam para a recomposição das coleções. Já foram recebidas cerca de 2.000 peças, mas o objetivo é chegar a 10.000 por meio de novas colaborações. A diversidade das doações, que vão desde fósseis até obras de arte, enriquecem o acervo e promovem uma reconexão com a história e a identidade brasileira.
A expectativa é que as novas doações tragam não apenas peças, mas também histórias significativas, como a da Leopoldina, figura fundamental para a independência do Brasil. O Museu Nacional, localizado no Palácio Imperial da Quinta da Boa Vista, prepara-se para novas exposições, que prometem resgatar e celebrar a diversidade da cultura brasileira através do acervo renovado.
O apelo do diretor do museu e o compromisso de mais pessoas em contribuir com doações destacam a importância de preservar e valorizar o patrimônio cultural do país, tornando o Museu Nacional um símbolo de colaboração, preservação histórica e enriquecimento cultural.
Fonte: @ Agencia Brasil
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