Cadeia de suprimentos retardou produção de C-390 unidades, mas entregas no setor de defesa geraram receitas. Agenda, entregas, segurança, C-390 unidades, cadeia de suprimentos, componentes específicos, etapas de desenvolvimento do setor de defesa.
Apesar das oscilações de mercado, a Embraer celebrou os excelentes números alcançados no início do ano. A companhia obteve receitas de US$ 4,5 bilhões, o que representa um crescimento de 19% em relação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, a carteira de pedidos firmes da empresa chegou a US$ 21,1 bilhões, o maior valor em sete anos.
Em meio a um cenário desafiador, a Embraer continuou a demonstrar sua capacidade de inovação e resiliência. Mesmo com os obstáculos enfrentados, a Embraer se destaca como uma referência no setor aeroespacial, mantendo seu compromisso com a excelência.
Embraer: Expansão e Perspectivas Futuras
A Embraer alcançou um marco significativo ao registrar o maior número de vendas, entregas e receitas (US$ 1,2 bilhão) no período da aviação executiva. O CEO da empresa, Francisco Gomes Neto, enfatizou um sólido cronograma de entregas para impulsionar o crescimento das receitas, especialmente após o acordo com a American Airlines para encomendar 90 aeronaves do modelo E175, com 43 direitos de compra adicionais.
A parceria com a Royal Jordanian também foi destacada, incluindo a entrega planejada de duas aeronaves E195-E2, fazendo parte de um acordo abrangente para oito aeronaves, com seis delas programadas pela Azorra, empresa de leasing dos EUA. Gomes Neto revelou que a Embraer está com campanhas de vendas ativas para mais de 200 aeronaves mundialmente, abrangendo suas linhas de jatos E1, E2 e também aeronaves militares.
Desafios na Produção e Cadeia de Suprimentos
Apesar dos avanços, a área de defesa e segurança da Embraer enfrentou obstáculos. O CEO mencionou a persistente fricção na cadeia de suprimentos, impactando a produção das unidades C-390 e resultando em uma redução de 21% na receita do segmento, totalizando US$ 400 milhões no primeiro trimestre.
Gomes Neto apontou melhorias na cadeia de suprimentos a partir de 2022, porém, desafios em componentes específicos têm afetado a produção e levado a atrasos. A empresa teve de ajustar seu cronograma de produção devido à falta de entrega pontual de peças, o que prejudica a produtividade e coloca em risco algumas entregas programadas.
Eve: Avanços com eVTOLA
A Eve, subsidiária da Embraer responsável pelos eVTOLs (veículos elétricos de decolagem e pouso vertical), está traçando um caminho promissor para os próximos trimestres. A projeção é de investir entre US$ 130 milhões e US$ 170 milhões no projeto até 2024.
Com mais de 90% dos fornecedores de componentes já selecionados, a Eve concluiu com sucesso um teste de gerenciamento de tráfego aéreo urbano. A fase seguinte inclui a finalização da montagem do primeiro protótipo, testes iniciais e a definição da base de certificação, enquanto a configuração da fábrica de eVTOL também está em andamento.
Fonte: @ Info Money
Comentários sobre este artigo