Fernando Sastre acusado de lesão grave e homicídio doloso qualificado. Prisão preventiva, sexta-feira, zona leste. Avenida, Salim Farah. Maluf, UTI, cirurgia, complicações no joelho esquerdo. Pedido de habeas corpus no STJ. Denúncia encaminhada. Juízes Roberto Zanichelli e Cintra.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O jovem empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, foi detido nesta segunda-feira (6) depois de se entregar às autoridades. Uma decisão judicial emitida na sexta-feira (3) determinou a sua prisão preventiva, e ele estava sendo procurado. A informação foi divulgada pela Secretaria de Segurança Pública do estado.
O acusado encontra-se agora em custódia aguardando o desenrolar do processo. A prisão preventiva é uma medida legal que visa evitar que o réu fuja ou prejudique as investigações. Nesse caso, Fernando Sastre de Andrade Filho está sob prisão preventiva, seguindo as determinações da Justiça.
Prisão Preventiva de Fernando pela Colisão na Zona Leste de São Paulo
Fernando enfrenta acusações graves de lesão corporal gravíssima e homicídio doloso qualificado em decorrência de um trágico acidente ocorrido na avenida Salim Farah Maluf, na zona leste de São Paulo, que resultou na morte de Ornaldo Silva Viana. No mesmo acidente, Marcus Vinicius Rocha, passageiro do veículo de Fernando, sofreu lesões graves, incluindo a remoção do baço e complicações pós-cirúrgicas que o mantiveram na UTI por um período significativo.
Na última sexta-feira, a defesa de Fernando entrou com um pedido de habeas corpus no STJ, contestando a decisão de prisão preventiva emitida pela Justiça de São Paulo. O Ministério Público, por sua vez, encaminhou denúncia que justificava a detenção do empresário, ressaltando seu histórico de acidentes anteriores e a influência sobre testemunhas.
O juiz Roberto Zanichelli Cintra, responsável pelo caso, inicialmente negou o pedido de prisão preventiva, alegando falta de base sólida nas acusações. No entanto, diante de novas evidências apresentadas pelo Ministério Público, incluindo interferência nas declarações de testemunhas-chave, a prisão preventiva de Fernando foi autorizada pela Justiça.
A promotora Monique Ratton, enfatizou que a velocidade do veículo de Fernando, 156 km/h no momento do acidente, aliada ao consumo de álcool prévio, contribuíram significativamente para a tragédia. Além disso, foram citados acidentes anteriores envolvendo o empresário e relatos de conduta imprudente ao volante.
A defesa de Fernando insiste na ilegalidade da prisão preventiva, argumentando que as acusações carecem de fundamentos sólidos. Enquanto isso, Marcus Vinicius Rocha continua sua recuperação após as complicações pós-cirúrgicas, enfrentando desafios de saúde que requerem cuidados adicionais.
A batalha judicial em torno da prisão preventiva de Fernando destaca a complexidade e sensibilidade do caso, onde a busca por justiça se entrelaça com questões de responsabilidade e segurança no trânsito. O desenrolar desse processo legal promete jogar luz sobre a necessidade de medidas rigorosas para prevenir tragédias como a que abalou a vida de tantas pessoas envolvidas no acidente na avenida Salim Farah Maluf.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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